quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Preços em aeroportos terão limite

Medida adotada pela Infraero será válida para as novas lanchonetes que se instalarão em terminais

Brasília – Um edital da Infraero, publicado ontem no Diário Oficial da União, prevê a concessão de uma lanchonete no Aeroporto Internacional de Curitiba São José dos Pinhais – Afonso Pena – à iniciativa privada, tendo como novidade um limite de preços para 15 produtos vendidos ao consumidor.

Segundo a Infraero, o objetivo da limitação de preços é estimular a concorrência entre os estabelecimentos que operam no aeroporto. Para que a novidade possa dar certo, a Infraero fez uma pesquisa no comércio de Curitiba e da cidade de São José dos Pinhais e chegou a uma média dos preços que serão cobrados pelos 15 produtos relacionados no edital e vendidos na lanchonete do aeroporto, segundo o diretor comercial da empresa, Geraldo Moreira Neves.


A nova loja, com 34 metros quadrados, está localizada no terraço panorâmico do Aeroporto Afonso Pena. Os interessados deverão participar de um pregão presencial. A lanchonete deverá entrar em funcionamento a partir de maio.


A licitação será um teste, segundo a Diretoria Comercial da Infraero, para a abertura de pelo menos uma lanchonete desse tipo nos aeroportos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. O modelo, porém, não deverá ser adotado em Guarulhos, Viracopos e Brasília, em função do processo de concessão desses aeroportos.


Licitação


Apesar da série de críticas de seus membros, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou ontem, com ressalvas, o edital definitivo para os leilões dos aeroportos de Brasília, Congonhas (SP) e Campinas (SP), confirmando a realização simultânea da disputa na manhã da próxima segunda-feira. Após menos de uma hora de análise, o voto do relator, Aroldo Cedraz, foi acompanhado pelos demais ministros, com poucas mas duras manifestações.


A preocupação revelada pelo plenário foi viabilizar a realização das obras nos terminais em 18 meses, conforme estabelece os futuros contratos. Esse é o tempo suficiente para evitar constrangimentos durante a realização da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas (2016).


Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2012/02/02/economia10_0.asp

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