“Será que Jaboatão realmente está falido, não tem dinheiro? Ou será que o prefeito (Elias Gomes-PSDB) não gosta de pagar a ninguém?”. O questionamento foi feito pelo candidato à Prefeitura pelo PPL, vereador Eliezer Costa, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7. Ele referiu-se às obras paradas no município por falta de pagamento. E completou: “Cadê aquele montante de dinheiro? Pois eles deixaram de pagar o 13º dos funcionários, férias. E ainda tem empresas com mais de quatro meses de atraso. Até os garis fizeram um protesto porque não estavam recebendo o salário”, denunciou Eliezer.
Dentre as demais denúncias, o candidato tratou ainda sobre a questão da saúde, e declarou que a situação atual é de extrema precariedade. Como exemplo, citou a policlínica de Cavaleiro que, segundo ele, está sem dentista. “Quem tiver de ser atendido por dentistas tem que ir a Prazeres. Eu perguntei à direção da Policlínica sobre o porquê de isso estar acontecendo e eles disseram que 17 dentistas atuam na policlínica de Prazeres, exclusivos para os pacientes de Cavaleiro. Isso é uma grande mentira. Chegamos lá em Prazeres e vimos que não tem nem oito dentistas. E lá ainda encontramos aquelas filas enormes para marcar consulta”, protestou.
Já em relação ao saneamento básico, o candidato acusou o prefeito Elias Gomes (PSDB) de discriminar a população de localidades mais pobres do município. “Ele trabalha mais na área nobre. Já na área mais necessitada de Jaboatão, ele trabalha de forma diferente das outras. Quando ele vai fazer a drenagem da periferia, usa cano de 100. Aquele cano que a gente usa em casa. Nunca vi na minha vida se fazer a drenagem de uma rua com cano de 100, e isso acontece em Jaboatão. Quando vai para a área nobre, se vê aquelas manilhas de 30, 40. Então por que essa diferença? Só porque é uma comunidade mais carente, as pessoas são tratadas como se fosse lixo”, acusou.
Além das críticas à administração de Elias Gomes, o candidato destacou que, ao contrário do prefeito, é nascido e criado em Jaboatão. “Queremos por um fim de vez nesses forasteiros que vêm de fora para nos humilhar e tratar mal nossa cidade”. E completou: “A gente tem que trabalhar com quem é da terra. E hoje, a atual administração enfiou o Cabo (de Santo Agostinho) em Jaboatão. O povo que está trabalhando na gestão é todo de fora. Como eles vão trazer o desenvolvimento, se eles não conhecem Jaboatão?”, finalizou.
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