Manifestações, ações educativas para prevenir a transmissão da aids e o preconceito com o soropositivo, além de testagens para HIV, marcam o Dia Mundial de Luta Contra a Aids em Pernambuco, hoje. A Articulação Aids Pernambuco, fórum que congrega entidades e ativistas, quer uma audiência com o governador Eduardo Campos e com o secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira, visando mudanças na assistência e prevenção.
Em Pernambuco, de 1983 até julho de 2011, a Secretaria Estadual de Saúde registrou 16.062 casos de aids, sendo 10.614 em homens e 5.448 em mulheres. Conforme a SES, entre o público de 13 a 19 anos, as estimativas são de duas adolescentes do sexo feminino com aids para um adolescente do sexo masculino. A expansão da doença entre as mulheres levou à criação de um plano voltado a elas, mas as organizações da sociedade civil criticam a demora para a definição e execução de ações destinadas a esse público.
Josefa Conceição, da Articulação Aids e da ONG Grupo de Trabalho Posithivo (GTP+), lembra que os pacientes esperam meses por consultas especializadas e que falta assistência social para grupos excluídos, como moradores de ruas. Além disso, quando agravam o quadro de doença, muitos ficam jogados nas grandes emergências, sem cuidado específico.
O GTP + reedita esta semana campanha iniciada em julho, destinada a conter o preconceito. "O que você faria se tivesse HIV?", é a pergunta que o grupo faz à sociedade, para que cada pessoa possa se colocar na posição do doente que sofre todos os estigmas e acaba, muitas vezes, omitindo a infecção e adiando o tratamento para não perder o emprego e o acolhimento da família e do seu grupo social.
Em carta enviada ao governo estadual, o fórum pede a criação de um serviço de referência para doentes que têm tuberculose e aids ao mesmo tempo. A coordenação de DST/Aids de Pernambuco afirma que o assunto já está em estudo.
Fonte: JC
Em Pernambuco, de 1983 até julho de 2011, a Secretaria Estadual de Saúde registrou 16.062 casos de aids, sendo 10.614 em homens e 5.448 em mulheres. Conforme a SES, entre o público de 13 a 19 anos, as estimativas são de duas adolescentes do sexo feminino com aids para um adolescente do sexo masculino. A expansão da doença entre as mulheres levou à criação de um plano voltado a elas, mas as organizações da sociedade civil criticam a demora para a definição e execução de ações destinadas a esse público.
Josefa Conceição, da Articulação Aids e da ONG Grupo de Trabalho Posithivo (GTP+), lembra que os pacientes esperam meses por consultas especializadas e que falta assistência social para grupos excluídos, como moradores de ruas. Além disso, quando agravam o quadro de doença, muitos ficam jogados nas grandes emergências, sem cuidado específico.
O GTP + reedita esta semana campanha iniciada em julho, destinada a conter o preconceito. "O que você faria se tivesse HIV?", é a pergunta que o grupo faz à sociedade, para que cada pessoa possa se colocar na posição do doente que sofre todos os estigmas e acaba, muitas vezes, omitindo a infecção e adiando o tratamento para não perder o emprego e o acolhimento da família e do seu grupo social.
Em carta enviada ao governo estadual, o fórum pede a criação de um serviço de referência para doentes que têm tuberculose e aids ao mesmo tempo. A coordenação de DST/Aids de Pernambuco afirma que o assunto já está em estudo.
Fonte: JC
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