Brasília – O governo federal propôs hoje (13) um
plano de carreira às entidades sindicais dos professores dos institutos e
universidades federais. O plano entraria em vigor a partir do ano que
vem. A categoria está em greve desde o dia 17 de maio. Neste momento,
representantes dos grevistas conversam com o secretário de Relações do
Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
A proposta do governo estima que, ao longo dos
próximos três anos, a remuneração do professor titular com dedicação
exclusiva suba de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil. Além disso, “como forma
de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação
profissional e dos títulos acadêmicos”, os níveis de carreira serão
reduzidos de 17 para 13.
Segundo documento do Ministério do Planejamento, “a
proposta permite uma mudança na concepção das universidades e dos
institutos, na medida em que estimula a titulação, a dedicação exclusiva
e a certificação de conhecimentos”.
A proposta garante ao professor com doutorado e dedicação exclusiva salário inicial de R$ 8,4 mil. A remuneração dos professores que já estão na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva, aumentará de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.
A paralisação dos professores, que completou 57 dias,
atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais
de educação tecnológica, dos 38 existentes. Eles reivindicam
reestruturação da carreira e melhores condições de infraestrutura nas
instituições.
No caso dos institutos federais de educação, ciência e
tecnologia, a proposta prevê progressão de titulação. Além disso, o
governo assegura que “haverá novo processo de certificação do
conhecimento tecnológico e experiência acumulados ao longo da atividade
profissional de cada docente”. As informações são da Agência Brasil.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=36062
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