segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pleito em Brejo da Madre de Deus será 7 de julho

Por Mirella Araújo
Da Folha de Pernambuco 

Dois municípios pernambucanos terão que aguardar até o segundo semestre deste ano para voltar às urnas e definir quem será seu futuro prefeito. Na cidade de Brejo da Madre de Deus as eleições suplementares serão realizadas no dia 7 de julho, com apenas duas candidaturas no páreo – Roberto Asfora (PSDB) e Hilário de São Domingos (PSDC). O imbróglio em torno do comando da prefeitura começou em abril, quando o prefeito eleito com 50,75% dos votos, José Edson de Souza, conhecido como Dr. Edson, teve seus direitos políticos cassados. Ele e sua vice-prefeita, Clarice Correia (PP), são acusados de transportarem eleitores para uma festa de São João na cidade. Por ser período eleitoral a ação foi caracterizada como promoção de candidatura, e os dois ficaram inelegíveis pelos próximos oito anos.


Como o ex-gestor obteve mais de 50% dos votos válidos, a Justiça entendeu que deveria ser feita uma nova eleição. Hilário, por ser presidente da Câmara passou a assumir comando do Executivo e entrou no pleito para tentar a reeleição. O tucano Roberto Asfora, segundo colocado na disputa com 49,25%, também permanece como candidato. Apesar de estar inelegível, o ex-prefeito poderá recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar reverter o quadro. Porém, enquanto o julgamento não sai, Dr. Edson resolveu apoiar a candidatura de Hilário de São Domingos. No site do Tribunal Regional Eleitoral, as duas candidaturas encontram-se aguardando deferimento, por ainda estar no período de avaliação das documentações necessárias para concorrer à eleição. Após o resultado do pleito, o prefeito eleito poderá ser diplomado até o dia 31 de julho.

Em Água Preta, os eleitores vão aguardar mais um pouco para saber quando voltarão às urnas. O TRE só irá se posicionar quando o acórdão do TSE for publicado. “No momento só temos o conhecimento do julgamento, mas ainda falta essa confirmação por ofício. Mas ainda cabem novos recursos. Tão logo isso transcorra, o Tribunal irá tomar as medidas necessárias”, explicou o assessor da corregedoria do TRE, Orson Lemos, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7. 

Na eleição de outubro Armando Souto (PDT) venceu a disputa com 52% (8.764 votos), mas sua candidatura foi indeferida, porque o próprio partido questionou a validação da sua convenção. O PDT tinha se aliado ao adversário Eduardo Coutinho (PSB), que ficou em segundo lugar com  46,80% (7.776 votos). Atualmente o socialista é quem ocupa o cargo de prefeito na cidade. Entretanto, o TSE entendeu que o primeiro candidato obteve a maioria dos votos, determinando assim um novo pleito.


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