A absolvição por unanimidade de participação na chamada "máfia dos vampiros" será uma espécie de relargada para o secretário estadual das Cidades, Humberto Costa. Fortalece a sua pretensão de voltar a disputar um cargo majoritário nas eleições de outubro, sendo indicado para concorrer ao Senado pelo PT. A partir de agora, o petista tenta recuperar o tempo perdido desde as eleições de 2006, quando o Ministério Público Federal divulgou seu indiciamento por envolvimento na máfia em plena campanha eleitoral para o governo do estado. O petista viu suas chances de vitória se esvaírem em meio às acusações utilizadas injustamente pelos adversários.
"A decisão do Tribunal me recoloca na cena política do estado", comemorou Humberto em entrevista coletiva concedida logo após o término do julgamento, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no fim da tarde de ontem. Humberto foi absolvido das acusações de corrupção passiva e formação de quadrilha com os votos de 14 dos 15 desembargadores do Tribunal que participaram da sessão - o presidente só vota em caso de empate. "Tenho um horizonte mais amplo do que tinha um tempo atrás", justificou Humberto. E, por causa desse horizonte, o PT, especialmente a ala petista ligada a Humberto, pretende fazer uma ampla divulgação da sentença judicial.
O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Dilson Peixoto, ressaltou que as manchetes positivas ganham menos destaque do que as negativas, por isso, haverá um esforço concentrado para dar a maior visibilidade possível ao resultado do julgamento. Foram feitas peças publicitárias para veiculação nos jornais, outdoors e banners com as frases "A verdade apareceu. Humberto Costa inocentado". Além disso, amigos, correligionários e familiares organizam uma festa para o próximo domingo no Clube Líbano. A expectativa é reunir milhares de militantes, mas, segundo Humberto, nada relacionado a um possível lançamento da pré-candidatura ao Senado.
Humberto disse estar de alma lavada, pensandono futuro, mas não esconde as mágoas do episódio. "No campo pessoal, o que passei não há como reparar. Mas ver a verdade estampada não deixa dúvidas de que o que aconteceu foi uma armação política". Em seguida, frisou: "Do ponto de vista pessoal, até porque sou cristão, posso perdoar. Do ponto de vista político, não". O ex-ministro já processa adversários políticos, jornalistas e veículos de comunicação por danos morais e pensa em processar outros. Humberto voltou a criticar o Procurador da República Gustavo Pessanha e o delegado da Polícia Federal Marcelo Moselli, que comandou o inquérito da "máfia dos vampiros" após a sua reabertura.
"As informações são fidedignas, aconteceu uma armação política, mas como não quero ser leviano como quem me acusou, não posso tratar sobre isso agora", declarou. O ex-ministro disse que recebeu a sentença com "absoluta confiança nas instituições do país". "Agora, nessas instituições existem pessoas que não conseguem honrar o papel e a responsabilidade que têm", afirmou. Ele lembrou o sentimento de perplexidade e de injustiça ao saber de seu indiciamento no processo. "Dei início à investigação (da compra superfaturada de medicamentos hemoderivados no Ministério da Saúde) e, de repente, fui transformado em réu. Até hoje nunca soube de um procurador da república que tenha convocado uma entrevista coletiva nacional para divulgar um indiciamento", criticou.
"A decisão do Tribunal me recoloca na cena política do estado", comemorou Humberto em entrevista coletiva concedida logo após o término do julgamento, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no fim da tarde de ontem. Humberto foi absolvido das acusações de corrupção passiva e formação de quadrilha com os votos de 14 dos 15 desembargadores do Tribunal que participaram da sessão - o presidente só vota em caso de empate. "Tenho um horizonte mais amplo do que tinha um tempo atrás", justificou Humberto. E, por causa desse horizonte, o PT, especialmente a ala petista ligada a Humberto, pretende fazer uma ampla divulgação da sentença judicial.
O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Dilson Peixoto, ressaltou que as manchetes positivas ganham menos destaque do que as negativas, por isso, haverá um esforço concentrado para dar a maior visibilidade possível ao resultado do julgamento. Foram feitas peças publicitárias para veiculação nos jornais, outdoors e banners com as frases "A verdade apareceu. Humberto Costa inocentado". Além disso, amigos, correligionários e familiares organizam uma festa para o próximo domingo no Clube Líbano. A expectativa é reunir milhares de militantes, mas, segundo Humberto, nada relacionado a um possível lançamento da pré-candidatura ao Senado.
Humberto disse estar de alma lavada, pensandono futuro, mas não esconde as mágoas do episódio. "No campo pessoal, o que passei não há como reparar. Mas ver a verdade estampada não deixa dúvidas de que o que aconteceu foi uma armação política". Em seguida, frisou: "Do ponto de vista pessoal, até porque sou cristão, posso perdoar. Do ponto de vista político, não". O ex-ministro já processa adversários políticos, jornalistas e veículos de comunicação por danos morais e pensa em processar outros. Humberto voltou a criticar o Procurador da República Gustavo Pessanha e o delegado da Polícia Federal Marcelo Moselli, que comandou o inquérito da "máfia dos vampiros" após a sua reabertura.
"As informações são fidedignas, aconteceu uma armação política, mas como não quero ser leviano como quem me acusou, não posso tratar sobre isso agora", declarou. O ex-ministro disse que recebeu a sentença com "absoluta confiança nas instituições do país". "Agora, nessas instituições existem pessoas que não conseguem honrar o papel e a responsabilidade que têm", afirmou. Ele lembrou o sentimento de perplexidade e de injustiça ao saber de seu indiciamento no processo. "Dei início à investigação (da compra superfaturada de medicamentos hemoderivados no Ministério da Saúde) e, de repente, fui transformado em réu. Até hoje nunca soube de um procurador da república que tenha convocado uma entrevista coletiva nacional para divulgar um indiciamento", criticou.
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br
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