Jailson da Paz // Diario de Pernambuco
Emocionado, Humberto desabafou: "É difícil descrever o que passei nesses quatro anos. A dor que sofremos é impagável" . Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
O Ministério Público Federal (MPF) sinalizou ontem para a derrubada do único empecilho para o secretário estadual das Cidades, Humberto Costa, entrar na briga do PT por uma vaga ao Senado na chapa do governador Eduardo Campos (PSB).
Emocionado, Humberto desabafou: "É difícil descrever o que passei nesses quatro anos. A dor que sofremos é impagável" . Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Depois de indiciar o ex-ministro da Saúde no caso Máfia dos Vampiros, em 2006, o próprio MPF declarou não existirem provas que incriminem o petista. A notícia, embora falte o posicionamento final da Justiça sobre o processo, mudou o rumo da disputa interna do partido por uma vaga ao Senado. O deputado federal Maurício Rands, da mesma tendência de Humberto, a Construindo um Novo Brasil (CNB), renunciou a sua pré-candidatura e anunciou apoio ao secretário estadual. O ex-prefeito do Recife João Paulo já avisou que está na briga pela vaga que pode ser do PT.
A sentença favorável a Humberto Costa foi comemorada por um ato político promovido pela CNB, no Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco (Sindsep). Mais de 100 pessoas, entre deputados, vereadores e militantes, aguardaram por quase duas horas a chegada do secretário das Cidades de Petrolina. "Me sinto como alguém de volta para o jogo", avaliou Humberto, ovacionado pela plateia aos gritos de "ô, ô, ô, Humberto senador". O discurso improvisado foi um desabafo. Logo nos primeiros instantes, baixou a cabeça e chorou. A poucos metros, a mãe dele, Enedina Costa Lima, 79, também se emocionou. Humberto confessou ter confiança na sua absolvição pelo pleno do Tribunal Regional Federal - 5ª Região (TRF5).
"É difícil descrever o que passei nesses quatro anos. A dor que sofremos é impagável", comentou, acrescentando já ter ingressado com processos contra políticos e algumas revistas nacionais. A seu ver, é uma forma de tentar varrer do cenário político quem age recorrendo a calúnias. Ele não citou nomes, mas, segundo aliados, era um recado para integrantes da hoje oposição ao governo do estado, como ex-governador José Mendonça Filho (DEM).
Embora condicione uma possível candidatura ao Senado à decisão do PT, Humberto deixou claroque toparia o desafio caso fosse escolhido. "Não tenho obsessão em ser majoritário, mas posso ajudar no processo para reeleger o governador Eduardo Campos", disse. Se o secretário foi comedido, o contrário ocorreu com os líderes da CNB que discursaram. Todos afirmaram que a sentença da procuradora Regina Coeli Campos de Meneses era um ato de coragem ao reconhecer um erro do passado e, ao mesmo tempo, argumentaram ser preciso resgatar a carreira política de Humberto. "Existe uma dívida do estado com Humberto, que teve uma história de disputas majoritárias interrompida por acusações falsas", disse Maurício Rands.
Nesse sentido, tanto Rands quanto Dilson Peixoto fizeram apelo para outras tendências do PT, num recado a João Paulo, que avaliem bem a trajetória de Humberto. Dilson adiantou que a CNB oficializará à presidência estadual do PT o nome do secretário estadual para as prévias. Mas não descartou entendimentos com o grupo do ex-prefeito do Recife, João Paulo.
http://www.diariodepernambuco.com.br/politica/
Emocionado, Humberto desabafou: "É difícil descrever o que passei nesses quatro anos. A dor que sofremos é impagável" . Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Depois de indiciar o ex-ministro da Saúde no caso Máfia dos Vampiros, em 2006, o próprio MPF declarou não existirem provas que incriminem o petista. A notícia, embora falte o posicionamento final da Justiça sobre o processo, mudou o rumo da disputa interna do partido por uma vaga ao Senado. O deputado federal Maurício Rands, da mesma tendência de Humberto, a Construindo um Novo Brasil (CNB), renunciou a sua pré-candidatura e anunciou apoio ao secretário estadual. O ex-prefeito do Recife João Paulo já avisou que está na briga pela vaga que pode ser do PT.
A sentença favorável a Humberto Costa foi comemorada por um ato político promovido pela CNB, no Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco (Sindsep). Mais de 100 pessoas, entre deputados, vereadores e militantes, aguardaram por quase duas horas a chegada do secretário das Cidades de Petrolina. "Me sinto como alguém de volta para o jogo", avaliou Humberto, ovacionado pela plateia aos gritos de "ô, ô, ô, Humberto senador". O discurso improvisado foi um desabafo. Logo nos primeiros instantes, baixou a cabeça e chorou. A poucos metros, a mãe dele, Enedina Costa Lima, 79, também se emocionou. Humberto confessou ter confiança na sua absolvição pelo pleno do Tribunal Regional Federal - 5ª Região (TRF5).
"É difícil descrever o que passei nesses quatro anos. A dor que sofremos é impagável", comentou, acrescentando já ter ingressado com processos contra políticos e algumas revistas nacionais. A seu ver, é uma forma de tentar varrer do cenário político quem age recorrendo a calúnias. Ele não citou nomes, mas, segundo aliados, era um recado para integrantes da hoje oposição ao governo do estado, como ex-governador José Mendonça Filho (DEM).
Embora condicione uma possível candidatura ao Senado à decisão do PT, Humberto deixou claroque toparia o desafio caso fosse escolhido. "Não tenho obsessão em ser majoritário, mas posso ajudar no processo para reeleger o governador Eduardo Campos", disse. Se o secretário foi comedido, o contrário ocorreu com os líderes da CNB que discursaram. Todos afirmaram que a sentença da procuradora Regina Coeli Campos de Meneses era um ato de coragem ao reconhecer um erro do passado e, ao mesmo tempo, argumentaram ser preciso resgatar a carreira política de Humberto. "Existe uma dívida do estado com Humberto, que teve uma história de disputas majoritárias interrompida por acusações falsas", disse Maurício Rands.
Nesse sentido, tanto Rands quanto Dilson Peixoto fizeram apelo para outras tendências do PT, num recado a João Paulo, que avaliem bem a trajetória de Humberto. Dilson adiantou que a CNB oficializará à presidência estadual do PT o nome do secretário estadual para as prévias. Mas não descartou entendimentos com o grupo do ex-prefeito do Recife, João Paulo.
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