A advogada do secretário estadual das Cidades, Humberto Costa (PT), Marília Fragoso, acaba de informar que o Ministério Público pedirá à Justiça a absolvição do petista no processo em que ele é acusado de envolvimento na ‘máfia dos vampiros’ quando dirigia o Ministério da Saúde (janeiro de 2003 a julho de 2005). Segundo ela, o MP opinou por inocentar Humberto por absoluta falta de provas.
A denúncia foi feita em 2006 pelo procurador da República no Distrito Federal, Gustavo Pessanha, que acusou o petista por corrupção e formação de quadrilha na tal ‘máfia dos vampiros’. A representação foi fundamentada na Operação Vampiro, da Polícia Federal, que investigou o envolvimento de empresários e funcionários do Ministério da Saúde na compra superfaturada de medicamentos que atuam no processo de coagulação do sangue, os hemoderivados. Segundo a advogada, o MP pediu a absolvição porque até mesmo “testemunhas de acusação acabaram elogiando a postura, a conduta e honestidade do
ministro”. “O MP, que é o titular da ação penal, não teve outra saída se não pedir a absolvição, reconhecendo, ele próprio, que a denúncia é improcedente”, disse.
Marília Fragoso explicou que ao longo de “quatro anos de luta” conseguiu desmembrar o processo que envolvia um grande numero de denunciados. Com isso, Humberto passou a responder separadamente ao processo que foi, inclusive, transferido para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, sediado no Recife.
O relator é o desembargador Geraldo Apoliano. Como ele está de férias, o parecer com o pedido de absolvição deve ir para as mãos de um juiz substituto. Humberto esperava o resultado do julgamento para voltar a pensar em voos mais altos na política. Na época, a denúncia acabou por comprometer sua candidatura ao governo do estado, abrindo espaço para a vitória de Eduardo Campos (PSB). Agora, deve ganhar fòlego novo para pleitear cargos majoritários. Hoje ele é um dos cotados do PT para concorrer ao Senado.
Em 2006, em plena campanha para o governo do estado, Humberto disse, em nota, que estranhava o fato de a denúncia ter sido feita tão próximo ao dia da eleição (era a semana do 1º turno). Para ele, tudo reforçava a tese de que existia um complô contra a sua candidatura e contra a reeleição de Lula a presidente da República.
Na nota, Humberto acusava o procurador de usar “dois pesos e duas medidas” no caso. Disse ainda estranhar o fato de Pessanha não ter levado em conta as denúncias de participação na ‘máfia dos vampiros’ de pessoas ligadas ao ex- governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), como o ex-secretário de Saúde, Guilherme Robalinho. A nota dizia ainda que o petista estava “sereno e confiante de que vai poder provar na Justiça que não tem nada a ver com o caso”. Se depender do Ministério Público, ele já está livre da acusação. Hoje, às 19h, Humberto dará coletiva, no Sindsep.
A denúncia foi feita em 2006 pelo procurador da República no Distrito Federal, Gustavo Pessanha, que acusou o petista por corrupção e formação de quadrilha na tal ‘máfia dos vampiros’. A representação foi fundamentada na Operação Vampiro, da Polícia Federal, que investigou o envolvimento de empresários e funcionários do Ministério da Saúde na compra superfaturada de medicamentos que atuam no processo de coagulação do sangue, os hemoderivados. Segundo a advogada, o MP pediu a absolvição porque até mesmo “testemunhas de acusação acabaram elogiando a postura, a conduta e honestidade do
ministro”. “O MP, que é o titular da ação penal, não teve outra saída se não pedir a absolvição, reconhecendo, ele próprio, que a denúncia é improcedente”, disse.
Marília Fragoso explicou que ao longo de “quatro anos de luta” conseguiu desmembrar o processo que envolvia um grande numero de denunciados. Com isso, Humberto passou a responder separadamente ao processo que foi, inclusive, transferido para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, sediado no Recife.
O relator é o desembargador Geraldo Apoliano. Como ele está de férias, o parecer com o pedido de absolvição deve ir para as mãos de um juiz substituto. Humberto esperava o resultado do julgamento para voltar a pensar em voos mais altos na política. Na época, a denúncia acabou por comprometer sua candidatura ao governo do estado, abrindo espaço para a vitória de Eduardo Campos (PSB). Agora, deve ganhar fòlego novo para pleitear cargos majoritários. Hoje ele é um dos cotados do PT para concorrer ao Senado.
Em 2006, em plena campanha para o governo do estado, Humberto disse, em nota, que estranhava o fato de a denúncia ter sido feita tão próximo ao dia da eleição (era a semana do 1º turno). Para ele, tudo reforçava a tese de que existia um complô contra a sua candidatura e contra a reeleição de Lula a presidente da República.
Na nota, Humberto acusava o procurador de usar “dois pesos e duas medidas” no caso. Disse ainda estranhar o fato de Pessanha não ter levado em conta as denúncias de participação na ‘máfia dos vampiros’ de pessoas ligadas ao ex- governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), como o ex-secretário de Saúde, Guilherme Robalinho. A nota dizia ainda que o petista estava “sereno e confiante de que vai poder provar na Justiça que não tem nada a ver com o caso”. Se depender do Ministério Público, ele já está livre da acusação. Hoje, às 19h, Humberto dará coletiva, no Sindsep.
Por Josué Nogueira
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
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