Dilma Vana Rousseff (PT), em pronunciamento oficial após a vitória na eleição, destacou neste domingo o fato de ser a primeira mulher eleita presidente do Brasil, uma "demonstração do avanço democrático do país". No discurso, disse que "gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: Sim, a mulher pode."
Dilma ficou com a voz embargada e não conteve o choro. A presidente eleita enfatizou que "a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres é um princípio essencial da democracia" e prometeu respeitar a Constituição. "Vou zelar pela a mais ampla liberdade de imprensa e pela mais ampla liberdade de culto."
Dilma também disse que manterá "responsabilidade" na economia, ressaltando o controle de gastos. Mas já acenou que a austeridade fiscal não se estenderá a programas sociais. A presidente eleita reafirmou a promessa de erradicar a miséria no país.
Ao pregar a união do País, mesmo nas divergências, ela adotou tom semelhante ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político. Além de agradecer os votos recebidos, Dilma também fez um aceno aos partidos de oposição e aos eleitores que votaram no adversário José Serra (PSDB). "Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio", afirmou. Não foi só: disse que não aceitará irregularidades na administração pública.
Dona de temperamento forte e conhecida como dama de ferro, Dilma não conteve a emoção e embargou a voz em alguns momentos, especialmente ao falar de Lula. Fez um chamamento aos empresários, às igrejas, governadores, prefeitos e "todas as pessoas de bem" para se unir pela erradicação da miséria - compromisso assumido ainda no primeiro mandato de Lula - e disse que essa "ambiciosa meta" não será realizada apenas pela vontade do governo.
A presidente eleita venceu em três das cinco regiões do Brasil e em 16 das 27 unidades da Federação. Com 100% das urnas apuradas Dilma teve 55,75 milhões de votos, correspondentes a 56,05% do total, enquanto Serra contabilizou 43,70 milhões de votos (43,95%). O TSE anunciou, às 20h13 de domingo, que Dilma já estava matematicamente eleita.
Palco da principal batalha do segundo turno, Minas deu mais de 58% dos votos válidos para a candidata governista. Foram 16 pontos porcentuais de vantagem em relação a Serra, que no Estado teve o apoio do governador Antonio Anastasia e do ex-governador e senador eleito Aécio Neves, ambos do PSDB.
No Rio de Janeiro, segundo maior estado em número de eleitores, a vantagem da presidente eleita foi ainda maior do que entre os mineiros. Ela superou a marca dos 60% dos votos e abriu mais de 20 pontos de folga sobre o candidato tucano.
Ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB) venceu no estado que é sua base política, com 54%. Conseguiu cerca de 1,8 milhão de votos a mais que a adversária - praticamente a mesma diferença pela qual foi derrotado em Minas. Ainda no Sudeste, o tucano também ganhou por pequena margem no Espírito Santo, com quase 51%.
No Nordeste, Dilma venceu em todos os Estados, como já havia acontecido no primeiro turno. A bandeira da continuidade do governo Luiz Inácio Lula da Silva deu a ela cerca de 70% dos votos na região, a mais beneficiada pelos programas sociais federais, pelo crescimento econômico dos últimos anos e pela política de aumento do salário mínimo acima da inflação.
Na sexta eleição presidencial direta desde a redemocratização, mais de 135 milhões de brasileiros estavam aptos a votar, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Oito estados, além do Distrito Federal, também votaram para governador em segundo turno: Alagoas, Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Piauí, Rondônia e Roraima. A abstenção ficou em torno de 20%.
Dilma ficou com a voz embargada e não conteve o choro. A presidente eleita enfatizou que "a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres é um princípio essencial da democracia" e prometeu respeitar a Constituição. "Vou zelar pela a mais ampla liberdade de imprensa e pela mais ampla liberdade de culto."
Dilma também disse que manterá "responsabilidade" na economia, ressaltando o controle de gastos. Mas já acenou que a austeridade fiscal não se estenderá a programas sociais. A presidente eleita reafirmou a promessa de erradicar a miséria no país.
Ao pregar a união do País, mesmo nas divergências, ela adotou tom semelhante ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político. Além de agradecer os votos recebidos, Dilma também fez um aceno aos partidos de oposição e aos eleitores que votaram no adversário José Serra (PSDB). "Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio", afirmou. Não foi só: disse que não aceitará irregularidades na administração pública.
Dona de temperamento forte e conhecida como dama de ferro, Dilma não conteve a emoção e embargou a voz em alguns momentos, especialmente ao falar de Lula. Fez um chamamento aos empresários, às igrejas, governadores, prefeitos e "todas as pessoas de bem" para se unir pela erradicação da miséria - compromisso assumido ainda no primeiro mandato de Lula - e disse que essa "ambiciosa meta" não será realizada apenas pela vontade do governo.
A presidente eleita venceu em três das cinco regiões do Brasil e em 16 das 27 unidades da Federação. Com 100% das urnas apuradas Dilma teve 55,75 milhões de votos, correspondentes a 56,05% do total, enquanto Serra contabilizou 43,70 milhões de votos (43,95%). O TSE anunciou, às 20h13 de domingo, que Dilma já estava matematicamente eleita.
Palco da principal batalha do segundo turno, Minas deu mais de 58% dos votos válidos para a candidata governista. Foram 16 pontos porcentuais de vantagem em relação a Serra, que no Estado teve o apoio do governador Antonio Anastasia e do ex-governador e senador eleito Aécio Neves, ambos do PSDB.
No Rio de Janeiro, segundo maior estado em número de eleitores, a vantagem da presidente eleita foi ainda maior do que entre os mineiros. Ela superou a marca dos 60% dos votos e abriu mais de 20 pontos de folga sobre o candidato tucano.
Ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB) venceu no estado que é sua base política, com 54%. Conseguiu cerca de 1,8 milhão de votos a mais que a adversária - praticamente a mesma diferença pela qual foi derrotado em Minas. Ainda no Sudeste, o tucano também ganhou por pequena margem no Espírito Santo, com quase 51%.
No Nordeste, Dilma venceu em todos os Estados, como já havia acontecido no primeiro turno. A bandeira da continuidade do governo Luiz Inácio Lula da Silva deu a ela cerca de 70% dos votos na região, a mais beneficiada pelos programas sociais federais, pelo crescimento econômico dos últimos anos e pela política de aumento do salário mínimo acima da inflação.
Na sexta eleição presidencial direta desde a redemocratização, mais de 135 milhões de brasileiros estavam aptos a votar, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Oito estados, além do Distrito Federal, também votaram para governador em segundo turno: Alagoas, Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Piauí, Rondônia e Roraima. A abstenção ficou em torno de 20%.
Fonte:http://br.eleicoes.yahoo.net/noticias/4974/dilma-a-primeira-mulher-presidente-do-brasil.html
Nenhum comentário :
Postar um comentário