CAROL BRITO e
GILBERTO PRAZERES
GILBERTO PRAZERES
Após um dia de repercussão negativa quanto à entrada da ex-presidente do PT, Karla Menezes, no secretariado do prefeito Elias Gomes (PSDB), em Jaboatão dos Guararapes, a própria petista tomou uma decisão para tentar encerrar a celeuma: formalizou seu afastamento do partido. A nova secretária de Direitos Humanos da gestão tucana admitiu que a pressão de seus correligionários foi determinante para a decisão. “Procede sim (o licenciamento). Inicialmente, eu não achei que fosse necessário, mas, até pelas declarações que vi hoje (ontem), achei melhor sair. Também tem a indicação da Executiva, que não permite que um membro do partido integre o Governo (de adversários)”, justificou. Com o afastamento, Karla perde o direito a voto nas decisões partidárias.
Demonstrando indignação com as especulações que dão conta de que o deputado federal João Paulo seria o responsável pela articulação que a conduziu à gestão Elias Gomes, Karla Menezes afirmou que o fato não procede. “De forma alguma! O convite partiu do prefeito Elias Gomes e a decisão foi minha. Não houve interferência de ninguém”, assegurou.
Indagada se o seu ingresso seria uma manobra tucana para forjar uma aliança entre PT e Elias Gomes, a auxiliar negou. “Pelo contrário, o próprio Governo respondeu que foi uma questão pessoal e não partidária. Se houve manifestação diferente, ela está errada”, colocou. Karla Menezes foi presidente do PT recifense, o que, conforme seus correligionários, impossibilitaria qualquer tipo de apoio a uma gestão do PSDB, devido ao acirramento nacional entre os dois partidos.
Presidente estadual do PT, o deputado Pedro Eugênio revelou que o convite recebido por Karla e, principalmente, o fato de ela ter aceitado assumir a secretaria o pegou de surpresa. “Tinha ouvido que havia um convite endereçado a ela e imaginava que Karla não aceitaria. Mas esse fato é de foro íntimo”, comentou ao Blog da Folha. “Vejo como um equívoco político, porque ela é um quadro político do partido e, de repente, toma essa decisão. Isso tem fundo político, visto que não se trata apenas de ser uma administração adversária, mas também de um município que temos o projeto de lançar candidatura própria”, acrescentou.
Segundo Eugênio, o pedido de licença de Karla Menezes não se caracteriza como indisciplina, de acordo com o Código de Ética do partido. Contudo o presidente ressaltou que a premissa não impede que membros do PT entrem com um pedido de desfiliação. Antes da formalização do afastamento de Karla, alguns militantes cogitaram a possibilidade de levá-la ao Conselho de Ética petista, com o desejo de, num processo interno, costurar a sua expulsão.
Demonstrando indignação com as especulações que dão conta de que o deputado federal João Paulo seria o responsável pela articulação que a conduziu à gestão Elias Gomes, Karla Menezes afirmou que o fato não procede. “De forma alguma! O convite partiu do prefeito Elias Gomes e a decisão foi minha. Não houve interferência de ninguém”, assegurou.
Indagada se o seu ingresso seria uma manobra tucana para forjar uma aliança entre PT e Elias Gomes, a auxiliar negou. “Pelo contrário, o próprio Governo respondeu que foi uma questão pessoal e não partidária. Se houve manifestação diferente, ela está errada”, colocou. Karla Menezes foi presidente do PT recifense, o que, conforme seus correligionários, impossibilitaria qualquer tipo de apoio a uma gestão do PSDB, devido ao acirramento nacional entre os dois partidos.
Presidente estadual do PT, o deputado Pedro Eugênio revelou que o convite recebido por Karla e, principalmente, o fato de ela ter aceitado assumir a secretaria o pegou de surpresa. “Tinha ouvido que havia um convite endereçado a ela e imaginava que Karla não aceitaria. Mas esse fato é de foro íntimo”, comentou ao Blog da Folha. “Vejo como um equívoco político, porque ela é um quadro político do partido e, de repente, toma essa decisão. Isso tem fundo político, visto que não se trata apenas de ser uma administração adversária, mas também de um município que temos o projeto de lançar candidatura própria”, acrescentou.
Segundo Eugênio, o pedido de licença de Karla Menezes não se caracteriza como indisciplina, de acordo com o Código de Ética do partido. Contudo o presidente ressaltou que a premissa não impede que membros do PT entrem com um pedido de desfiliação. Antes da formalização do afastamento de Karla, alguns militantes cogitaram a possibilidade de levá-la ao Conselho de Ética petista, com o desejo de, num processo interno, costurar a sua expulsão.
Fonte:http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-politica/652253?task=view
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