O interventor de Gravatá, coronel Mário Cavalcanti, começa aos poucos a tomar pé da situação do município do Agreste, localizado a 82 quilômetros do Recife. Pela manhã, acompanhado de cinco secretários de Governo, ele realizou uma série de encontros.
“Já tive reunião com a equipe e com representantes do Ministério Público. Vamos nos reunir ainda hoje (nesta quarta-feira – 18) com membros do TCE para começar a traçar as ações”, afirmou o militar, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
Ele acrescentou que já exonerou os secretários da gestão de Bruno Martiniano, mas ressaltou que todos se colocaram à disposição para colaborar.
Sobre as primeiras ações, Coronel Mário, como é conhecido, afirmou que determinou à equipe que recrutou que façam levantamento da situação de cada pasta. “A princípio, temos que olhar para a educação, saúde e serviços públicos. A queixa que mais ouvimos foi em relação à questão de limpeza pública. Então vamos trabalhar isso”, afirmou o interventor, na Rádio Folha.
O secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, que acompanha Coronel Mário neste primeiro dia de gestão, afirmou que o cenário no município é preocupante. “Foi um cenário preocupante, mas o governador determinou que uma comissão provisória acompanhasse o interventor”, relatou, explicando que participam da ação os secretários das áreas mais sensíveis da cidade: Iran Costa (Saúde), Fred Amâncio (Educação), Rodrigo Amaro (Controladoria), além do próprio Figueira.
Todos os representantes do Governo do Estado tiveram reuniões com os secretários para tomar conhecimento sobre a situação de cada área. Ainda segundo o titular da pasta, ao final do dia, um relato deve ser feito ao interventor. Segundo Figueira, essa comissão provisória vai permanecer no município por 15 dias, mas algumas pessoas podem ser efetivadas.
Greve
A Associação dos Agentes Comunitários de Saúde de Gravatá também esteve na Prefeitura na manhã desta quarta-feira (18). A categoria está em greve há 45 dias devido ao não cumprimento da pauta de reivindicação. De acordo com a presidente da Associação, essa pauta vem sendo trabalhada desde 2014. “Esgotamos todas as negociações possíveis com a gestão, tentamos de várias formas até chegar nessa que foi a greve, infelizmente. É tanto que faz 45 dias que estamos de greve e não tivemos nenhum acordo com a gestão, a não ser quinta-feira, que tivemos uma conversa com o gestor porque fomos à rádio”, afirmou.
A sindicalista também revelou que o sindicato tem uma conciliação marcada para a próxima sexta-feira (20) a nível judicial. “Chegou uma ordem judicial em nome do sindicato e do comando de greve. E aí a gente ainda não sabe se o próprio interventor vai ou se vai delegar alguém, um representante para conversar conosco para que a gente a um acordo.
Com informações de Carol Brito, da Folha de Pernambuco.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=223075
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