Por Carol Brito
Da Folha de Pernambuco
Da Folha de Pernambuco
Uma das principais preocupações dos gestores nordestinos, os efeitos da estiagem no Nordeste será tema do próximo encontro dos governadores da Região com a presidente Dilma Rousseff (PT). Os chefes do Executivo articulam a agenda e aguardam somente a resposta do Palácio do Planalto para marcar a reunião. Participam do debate os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), do Ceará, Camilo Santana (PT), e da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB). O objetivo é levar sugestões de parcerias como Governo Federal para atrair investimentos para os Estados.
O governador Paulo Câmara já está com uma pauta de demandas para o Estado definida. Entre as iniciativas que deverão ser tratadas no encontro, as principais são obras estruturadoras como a Transposição do Rio São Francisco e a Adutora do Agreste. “Estou aguardando uma agenda que ficou de ser marcada. 2016 será um ano difícil em relação à seca e os quatro estados queriam apresentar sugestões em relação ao enfrentamento. Estamos aguardando a presidente que disse que queria participar. Estamos como material pronto para apresentar as ações necessárias”, afirmou.
Em um cenário de crise econômica, os governadores do Nordeste dependem de respostas do Governo Federal. A última reunião do Fórum dos Governadores, que seria realizada em Alagoas, foi adiada e aguarda sinalizações da presidente sobre questões federativas como a volta da CPMF. “Um novo encontro só deverá acontecer depois da reunião sobre a seca com a presidente. Nossas pautas dependem da deliberação nacional. Queremos discutir questões como a CPMF que ora caminham em uma direção e outra hora em outra. São temas que precisamos tratar”.
PREOCUPAÇÃO
O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Frederico Neves, externou preocupação, em relação ao Governo do Estado, no último fim de semana. O alvo é a transferência de recursos referentes a depósitos judiciais e administrativos nos quais o Estado seja parte para o Tesouro do Estado. O magistrado alerta que a iniciativa pode trazer “perigos” para os titulares dos valores depositados judicialmente. A principal preocupação de Neves é com a possibilidade do Estado não conseguir compor as reservas em caso de vitória do depositante no processo litigioso. Em contrapartida, Paulo Câmara ressalta que a operação é permitida por lei federal.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=221908
Nenhum comentário :
Postar um comentário