Da Folhapress
Em discurso no qual elencou a diminuição à obesidade como uma das metas de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff referiu-se a si própria como exemplo de combate ao sobrepeso no país. Segundo a petista, sua experiência pessoal na perda de pelo menos quinze quilos mostra a “importância de uma boa alimentação e da prática de exercícios”.
Na abertura da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, na capital federal, a petista lembrou que o governo federal conseguiu tirar o país do mapa da fome da ONU (Organização das Nações Unidas), mas que agora é hora de enfrentar novos desafios, como a “epidemia de doenças recorrentes da má alimentação”.
“Essa é a nossa meta principal para o próximo período e esse é o meu compromisso. A minha própria experiência mostra a importância de uma boa alimentação e da prática de exercícios. Nada mais necessário para que possamos diminuir a quantidade de remédios que tomamos e para que não haja obesidade, porque depois lutar contra ela é muito mais difícil”, disse.
Segundo ela, o desafio hoje é tornar a “epidemia da obesidade” um “fato do passado do Brasil”. Segundo estatística do Ministério da Saúde, nos últimos oito anos, o número de brasileiro acima do peso cresceu 10% no país. O percentual que era de 43% passou para 52,5% neste ano.
No final do ano passado, após sua vitória no segundo turno da campanha presidencial, a petista deu início à chamada dieta Ravenna, do endocrinologista argentino Máximo Ravenna. O tratamento recomenda a ingestão de cerca de apenas 800 calorias por dia, menos da metade do que ingere um adulto saudável.
A fase inicial tem custo médio mensal de R$ 2.150. Para manutenção do tratamento, os adeptos à dieta desembolsam mais cerca de R$ 880 por mês, o que inclui acompanhamentos médico, nutricional e psicológico. Segundo a petista, a dieta é paga com recursos pessoais. Desde o início do ano, a presidente também entrou em uma rotina de exercícios físicos, que incluem bicicleta e caminhada.
Bolsa Família
No discurso, a presidente garantiu mais uma vez de o governo federal não aceitará recuos em programas sociais e reduções nos recursos destinados ao Bolsa Família no projeto orçamentário do ano que vem. O relator da proposta na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), tem defendido reduções em programas sociais como forma de fechar a proposta orçamentária do ano que vem sem deficit público.
Ele sugeriu, por exemplo, corte de R$ 10 bilhões na previsão de despesas do Bolsa Família, o que representa 35% do total de R$ 28,8 bilhões.
Para evitar que os programas sociais sejam afetados, o Palácio do Planalto deu início a uma ofensiva ao relator da proposta para que os cortes sejam tratados “de maneira mais refletida”, já que são “muito polêmicos”. A intenção do governo federal é intensificar nas próximas semanas a ofensiva sobre o deputado federal.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=221900
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