Da Folhapress
Em entrevista ao jornal belga “Le Soir”, publicada nesta segunda (8), a presidente Dilma Rousseff defendeu o freio de arrumação que seu governo está promovendo nas contas públicas e rechaçou a teoria de que sua equipe econômica está usando uma cartilha conservadora para organizar as finanças. “Tivemos que fazer esse ajuste, que não é nem de direita, nem de esquerda, nem de centro”, afirmou.
A presidente disse ainda que o ajuste fiscal “não é uma escolha”. “O ajuste é essencial. Não é algo que você pode ou não fazer: não há alternativa senão fazê-lo. E para isso é preciso coragem”, concluiu.
As recentes medidas econômicas têm sido alvo de críticas, inclusive do PT, partido de Dilma. Recentemente, parlamentares e militantes da sigla criticaram a agenda econômica e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A presidente saiu em defesa do subordinado em entrevista publicada nesta segunda pelo “O Estado de S. Paulo”. À publicação, Dilma disse que Levy não deveria ser tratado como “judas”.
Ao “Le Soir”, Dilma voltou a sustentar que o ajuste “não é um fim em si mesmo” e que deve ser encarado como uma etapa para a retomada do crescimento do país.
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