quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Prefeito autoriza reforma do Teatro do Parque


Geraldo Júlio, ao lado da secretária de cultura Leda Alves (Foto: Lucas Melo / Folha de Pernambuco)







Por Daniel Leite
O prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB) assinou, na manhã desta terça-feira (2), a ordem de serviço para as obras de reforma e ampliação do Teatro do Parque. O serviço será realizado pela empresa Concrepoxi Engenharia LTDA, que ganhou a licitação orçada em R$ 8,2 milhões. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 24 meses.
O espaço receberá intervenções para recuperação dos transtornos crônicos causados pelas infiltrações, além de novo projeto paisagístico e banheiros requalificados. Para melhoria da qualidade dos espetáculos, a reforma também contará com novo projeto acústico, requalificação do piso e iluminação.
O evento, realizado na Prefeitura, contou com a presença de diversos representantes de entidades ligadas à cultura. Para o gerente do Centro de Pesquisas e Teatros Apolo-Hermilo, Carlos Carvalho, a iniciativa é fundamental para trazer de volta à vida da cidade um patrimônio dessa importância. “Não é só o teatro que pertence à cidade. É a cidade que pertence ao teatro também”, disse. O anúncio das obras acontece após a realização de vários protestos organizados por movimentos sociais que lutam pela reabertura do teatro, fechado desde 2010.
NADA A DECLARAR
Após o evento, o prefeito Geraldo Júlio se esquivou da polêmica em torno do projeto de Lei do Executivo (PLE) 36/14, que visa criar a Companhia Recife de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos (RECDA). A iniciativa, que pretende negociar títulos da dívida pública municipal (impostos) com o mercado financeiro, foi duramente criticada pela vereadora Marília Arraes (PSB) nesta segunda-feira (1°).
A parlamentar afirmou que a proposta daria um “cheque em branco” à Prefeitura do Recife, por não explicar com clareza para onde serão destinados os recursos provenientes da venda desses títulos. Ela acusou ainda que, caso o contribuinte não pague a dívida, a gestão terá que cobrir o valor e poderá ter que tirar recursos do Fundo de Previdência ou dos honorários dos procuradores municipais, que também já se pronunciaram contra a medida.
Ao ser questionado, o prefeito preferiu não entrar nos detalhes da proposta. “Esse é um debate que está acontecendo no âmbito da Câmara e lá o nosso líder já fez o esclarecimento. O projeto é legal, é constitucional, vai ser bom para a cidade, vai ser bom para a gente fazer investimentos”, pontuou.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=190544

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