Após panfletagem no entorno da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na tarde desta terça-feira (18), o candidato a prefeito do Recife Humberto Costa (PT) reagiu à provocação feita no guia eleitoral do PSB na segunda (17), que cobrou a retirada dos cavaletes das ruas por parte dos adversários do socialista. O petista classificou como demagogia a atitude de Geraldo. Segundo o prefeiturável do PT, o afilhado do governador Eduardo Campos tomou decisão após “encher” a cidade com o material publicitário. Humberto colocou que a determinação de Geraldo gerou discórdia e insatisfação dentro da coligação.
“Isso é demagogia pura. Eles encheram as ruas de cavaletes ao longo de dois meses de campanha para tornar o nome dele massificado. O nome e a foto dele continuam presentes nas propagandas dos candidatos proporcionais da coligação. Por outro lado, eles encheram as ruas e todas as áreas da cidade com bandeiras amarelas, poluíram a cidade pintando milhares de muros. É pura demagogia”, assinalou Humberto Costa. “Pelo que sei, a decisão gerou muita controvérsia, discórdia e insatisfação entre os integrantes da coligação. Para ele ser coerente, ele deveria mandar todos os proporcionais tirarem as fotos que têm junto com ele”, ensinou.
Sobre o expressivo volume de ações na Justiça Eleitoral impetrado pelo PSB contra coligações adversárias, sobretudo o PT, Humberto Costa cravou que Geraldo Julio representa uma concepção de autoritarismo. O petista salientou que o PSB dá demonstração equivocada no que se refere à democracia. O prefeiturável do PT ressaltou que é preciso haver um equilíbrio no poder.
“(O alto volume de ações) É uma demonstração de que estamos vivendo no Recife e em Pernambuco quase que um ‘estado de Exceção’. O candidato Geraldo Julio representa uma concepção autoritária de que um candidato não deve participar de um debate político. São 45 ações que o PSB tentou. Isso dá demonstração de que o conceito de democracia que eles têm é um conceito profundamente equivocado. A população deve refletir se está correto permitir que a mesma força política controle o Estado e a prefeitura. É preciso haver um equilíbrio de poder. Pra mim, essas manifestações são todas de um autoritarismo enorme”, disparou o petista, comparando com a eleição de 2001, quando o então prefeito Roberto Magalhães (PFL, hoje DEM) perdeu para João Paulo (PT).
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