Parceria entre o Google, o Instituto Chico Mendes e a Administração de Fernando de Noronha vai permitir que seja criada uma versão online da Ilha para ser observada por meio do serviço Street View. Regiões submarinas também foram registradas. As imagens foram filmadas em 360 graus e vão construir um mapa digital acessível a todos. O material poderá ser visualizado a partir de 2015.
Para o administrador da Ilha, a ideia contribui para conhecer, compreender e preservar a biodiversidade de Noronha.
O Google criou dois braços do Street View para a digitalização de reservas e parques naturais: o Parks (que abrange áreas continentais) e o Oceans (de submarinas).
Com Noronha e Atol das Rocas, já são treze regiões do tipo gravadas pelas câmeras. Na lista, há por exemplo Galápagos, no Equador, e a Grande Barreira de Corais da Austrália. No Brasil a empresa pretende expandir o mapeamento para todos os parques Nacionais, incluindo Amazônia.
O projeto de Noronha é o primeiro território brasileiro da lista que ganhou um mapa subaquático do arquipélago.
O Google adotou duas táticas para digitalizar a Ilha, com a utilização de dois equipamentos: uma para terra e outro para o mar.
O equipamento usado em terra pesa 20 quilos, e foram digitalizados 50 quilômetros da Ilha. O aparelho tem 15 câmeras, que tiram fotos em alta resolução, ao ritmo de uma a cada 2 segundos e meio (dando a sensação de 360 graus das imagens).
Com o GPS embutido, captam-se as coordenadas de cada clique, para formar o mapa de navegação no site do Google. Um acelerômetro – dispositivo que ajuda a estabilizar as imagens – elimina a influência das vibrações do carro, do bugue, do barco ou tropeços do cinegrafista.
O fotógrafo controla o aparelho com um smartphone. Após serem armazenadas nos servidores do Google, as imagens passam por um software que elimina das fotos a presença do fotógrafo e dos veículos de transporte, além de borrar o rosto de pessoas e as placas de carros.
Embaixo d’água, o equipamento utilizado pesava 65 quilos, e foram digitalizados seis quilômetros. No aparelho, três câmeras foram acopladas, todas com lentes de grande ângulo de visão, que tiram fotos a cada três segundos, em grande resolução. O GPS da câmera registra as coordenadas. Em um tablet, o também à prova d’água, o mergulhador ajusta as câmeras e confere as imagens capturadas.
Fonte:http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/11/25/google-street-view-mapeia-belezas-de-fernando-de-noronha/
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