Representantes da Associação de Desenvolvimento do Vale do Douro e do projeto Beira do Douro apresentaram nesta quinta-feira (13) a empresários pernambucanos o potencial de investimentos da região vinícola de Portugal. Capitaneado pelo presidente do grupo JCPM, o empresário João Carlos Paes Mendonça, que há dois anos mantém a quinta Maria Izabel, no Douro, o encontro teve participação de investidores de vários segmentos do Estado. O encontro aconteceu no Restaurante Rui Paula, no RioMar Shopping, no Pina.
Atualmente, o mercado de vinhos em Portugal representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Hoje, o PIB do País é €200 bilhões. Fora o investimento direto no produto, ainda há a aplicação no Enoturismo (turismo voltado para regiões de vinícolas) e no uso da cortiça. Nos últimos três anos, €100 milhões foram investidos na região.
Antes de desembarcarem em Pernambuco, os lusos apresentaram o projeto a empresários do Rio de Janeiro. Há dois anos, eles mantêm relações com investidores paulistas.
Nos últimos anos, é crescente o número de investidores com negócios na região. Segundo Hernâni Pinto Fonseca , presidente da Câmara Municipal de Armamar (município da região do Douro), empreendedores pernambucanos já investiram cerca de €100 milhões na produção de vinho nos últimos três anos. “Mais de 50% dos investimentos no Douro são de estrangeiros”, disse Fonseca.
Os principais mercados do Vinho do Porto são a França, Holanda, Portugal, Bélgica, Luxemburgo e Reino Unido, por ordem de importância de volume. Os países da União Europeia absorvem cerca de 90% do volume comercializado.
A região do Douro é reconhecida como um dos mais tradicionais territórios produtores de vinho do mundo. O tradicional Vinho do Porto é produzido na região, além dos vinhos de mesa. Por ano, a produção chega a 132 milhões de litros de vinhos.
MARIA IZABEL – Investindo no do Douro há dois anos, João Carlos afirma que a paixão pela região o motiva a o torna um entusiasta de novos investimentos. Durante o encontro, ele adiantou que os vinhos produzidos pela Quinta Maria Izabel começou a ser engarrafados e o produto começa a ser distribuído no Brasil entre março e abril de 2015.
“Só sabe o que é o Douro quem visita e penetra a região. Os brasileiros estão indo para lá produzir vinhos de alta qualidade e o Nordeste precisa participar desse momento. A região reponde por 11% do mercado de vinho no Brasil, o que significa um volume expressivo. Mas tem pouco vinho do Douro por aqui, precisamos trazer esse produto para cá”, defende o empresário. “Quero somar, agregar, ajudar a incrementar uma região que tem história”, afirmou o presidente do grupo JCPM.
Fonte:http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/11/13/grupo-portugues-apresenta-empresarios-pernambucanos-potencial-de-investimentos-na-regiao-douro/
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