Recife, quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Anúncio do projeto executivo foi feito pouco antes de Dilma assinar as ordens de serviço de barragens
Na visita, promessa de duplicação da BR-423
Juliana Colares
O pacote de obras anunciado para o evento de Cupira, o primeiro da agenda presidencial na passagem por Pernambuco ganhou mais um item: a duplicação da BR-423, no trecho que liga o município de São Caetano a Garanhuns. Ainda em Caruaru, logo no início dos compromissos previstos para o dia, a presidente Dilma Rousseff garantiu a execução da obra, em entrevista a duas emissoras de rádio. De acordo com a presidente, o governo federal irá investir R$ 6,6 milhões na elaboração do projeto executivo. Só depois de pronto, o que deve levar mais de um ano, é que a duplicação da BR será incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Quando você licita uma obra sem o projeto executivo, você não sabe direitinho por onde ela passa, quanto é que custa cada pedaço; enfim, não tem noção da obra. Então agora optamos por fazer isso: nós fazemos o projeto, a partir dele faz a avaliação, aí a gente sabe o valor exato da obra e aí se coloca no PAC”, disse Dilma, explicando a razão de não incluir a obra do programa antes do projeto executivo ser concluído. O trecho da via a ser duplicado tem 80 quilômetros de extensão e a previsão, de acordo com as informações prestadas pela presidente, é que a obra, após iniciada, fique pronta mais ou menos no mesmo tempo que o projeto executivo levará para ser concluído: pouco mais de um ano.
A informação foi repassada à população de Cupira, que assistia ao evento oficial, pelo governador Eduardo Campos. Voltando à agenda programada da presidente no estado, foram assinadas as ordens de serviço das barragens de Panelas II (que pode mudar de nome para Cupira, cidade onde será construída) e Gatos (que será implantada em Lagoa dos Gatos). Também foi assinado o convênio para a construção da Barragem Serro Azul, a maior e mais cara das cinco novas obras desse tipo previstas para serem construídas no estado até 2013.
“Em 1975, eu vi 1,90 metro de água dentro da minha casa, no Recife”, disse o governador Eduardo Campos à presidente Dilma Rousseff. “Para a construção das quatro barragens que hoje protegem o Recife (Tapacurá, Goitá, Carpina e Jucazinho), levou-se 30 anos. Estamos assumindo o compromisso de fazer cinco barragens em três anos, com recursos dos pernambucanos e do governo federal”, disse, após afirmar que sem a verba da união não seria possível construir as cinco barragens.
“Quando você licita uma obra sem o projeto executivo, você não sabe direitinho por onde ela passa, quanto é que custa cada pedaço; enfim, não tem noção da obra. Então agora optamos por fazer isso: nós fazemos o projeto, a partir dele faz a avaliação, aí a gente sabe o valor exato da obra e aí se coloca no PAC”, disse Dilma, explicando a razão de não incluir a obra do programa antes do projeto executivo ser concluído. O trecho da via a ser duplicado tem 80 quilômetros de extensão e a previsão, de acordo com as informações prestadas pela presidente, é que a obra, após iniciada, fique pronta mais ou menos no mesmo tempo que o projeto executivo levará para ser concluído: pouco mais de um ano.
A informação foi repassada à população de Cupira, que assistia ao evento oficial, pelo governador Eduardo Campos. Voltando à agenda programada da presidente no estado, foram assinadas as ordens de serviço das barragens de Panelas II (que pode mudar de nome para Cupira, cidade onde será construída) e Gatos (que será implantada em Lagoa dos Gatos). Também foi assinado o convênio para a construção da Barragem Serro Azul, a maior e mais cara das cinco novas obras desse tipo previstas para serem construídas no estado até 2013.
“Em 1975, eu vi 1,90 metro de água dentro da minha casa, no Recife”, disse o governador Eduardo Campos à presidente Dilma Rousseff. “Para a construção das quatro barragens que hoje protegem o Recife (Tapacurá, Goitá, Carpina e Jucazinho), levou-se 30 anos. Estamos assumindo o compromisso de fazer cinco barragens em três anos, com recursos dos pernambucanos e do governo federal”, disse, após afirmar que sem a verba da união não seria possível construir as cinco barragens.
Saiba mais
Localização das obras anunciadas pela presidente Dilma Rousseff
Estrada
Duplicação da BR 423
Trecho
São Caetano – Garanhuns
Extensão
80 quilômetros
Custo do projeto executivo
R$ 6,6 milhões
Previsão de tempo para conclusão da obra
Mais de um ano
Barragens
Panelas II (localizada nacidade de Cupira) e Gatos (Lagoa dos Gatos)
Objetivo
Conter as enchentes do Rio Panelas e do Riacho dos Gatos cidades que serão protegidas: Belém de Maria e Catende, além de beneficiar, em conjunto com a barragem de Igarapeba, Palmares, Água Preta e Barreiros
População beneficiada
180 mil pessoas
1 - Panelas II
Situação: obras a iniciar
Localização: Sítio Tanque de Baixo/Taboquinha, na cidade de Cupira
Bacia hidrográfica: Rio Una
Curso de água barrado: Rio Panelas
Capacidade de acumulação: 16.885.760 m³
Vazão regularizada: 98,76 litros por segundo
Comprimento: 287 m
Altura: 49,40 m
Prazo para conclusão da obra: maio de 2012
Valor: R$ 38.866.627
2 - Gatos
Localização: Sítio dos Gatos
Bacia hidrográfica: Rio Una
Curso de água barrado: Riacho dos Gatos
Capacidade de acumulação: 6.233.250 m³
Vazão regularizada: 1.501 litros por segundo
Comprimento: 137 m
Altura: 29,5 m
Prazo para conclusão da obra: maio de 2012
Valor: R$ 10.199.000
3 - Serro Azul
Cidades protegidas: Palmares, Água Preta e Barreiros (131 mil habitantes)
Localização: Palmares
Bacia hidrográfica: Rio Una
Curso de água barrado: Rio Una
Capacidade de acumulação: 380 milhões m³
Vazão regularizada: 850 litros por segundo
Valor: R$ 400.000.000
4 - Igarapeba
Situação: em projeto
Capacidade de acumulação
prevista: 70 milhões de m³
População beneficiada: 217 mil habitantes em São Benedito do Sul, Maraial, Jaqueira, Catende, Palmares, Água Preta e Barreiros
Custo estimado: R$ 60 milhões
5 - Guabiraba
Situação: em projeto
População beneficiada: 150 mil pessoas, em Barra de Guabiraba, Cortês, Ribeirão, Gameleira, Joaquim Nabuco e Sirinhaém
Capacidade de acumulação prevista: 27 milhões de m³
Custo estimado: R$ 44 milhões
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/08/31/politica4_0.asp
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