Como conseguir entrar em uma empresa como universitário e se tornar efetivo
Por: Priscila dos Santos
Ao entrar em uma faculdade, o jovem possui pouca, ou até nenhuma, experiência profissional. Mesmo porque esse é o seu primeiro passo na “vida adulta”, de responsabilidades. O estágio, então, é a melhor forma de aprender as atribuições da carreira escolhida e iniciar o seu investimento profissional. Mas como fazer para atrair a atenção de uma empresa com um currículo “vazio”?
Investir em cursos complementares, recomenda a coordenadora do Espaço Estágio Emprego (E3) da Faculdade Estácio do Recife, Teciene Marques. “O universitário precisa ver quais os cursos, dentro de sua área, que podem ajudá-lo na qualificação profissional. Ele deve acompanhar palestras de profissionais renomados e a instituição de ensino superior proporciona tudo isso. E também analisar a necessidade de desenvolver conhecimentos em informática ou em língua estrangeira”.
Conquistada a vaga na empresa como estagiário, o estudante precisa agora se firmar para conseguir, após formado, ser contratado para integrar o quadro efetivo da empresa. Segundo Teciene Marques, ao chegar à empresa ainda na posição de aprendiz, o estudante precisa adotar uma postura profissional. “Assumir as responsabilidades do que lhe foi confiado, suportar as pressões e ser equilibrado no relacionamento interpessoal é o que a empresa espera”.
Sobre a rotatividade nas empresas, algo tão comum, em especial nessa geração mais jovem, deve ser feito de maneira ponderada. Apesar de ser essa a hora de aprender e circular no meio profissional, convivendo com diversas pessoas e aprendendo várias funções, é bom fixar um tempo razoável de permanência. “Até mesmo dentro da empresa, ele pode conhecer várias áreas. É só mostrar esse interesse para o seu superior. E as organizações gostam desse aspecto de multifuncionalidade do seu colaborador”, aconselha a coordenadora do E3, da Faculdade Estácio do Recife.
E, como todo profissional, é preciso aliar diversas atividades ao mesmo tempo, sem descuidar. Por isso, não é porque está trabalhando que o desempenho na faculdade vai cair. “As empresas acompanham a trajetória do estagiário pela instituição. Os empregadores solicitam o histórico, com as notas em cada disciplina, e a frequência na sala de aula. Tudo tem que andar junto”, afirma Teciene Marques.
Para saber mais
Livros
Liderança e Motivação, de Cecília Bergamini
Site
www.rh.com.br
Fonte:http://www.folhape.com.br/index.php/folha-dos-empregos/665449-do-estagio-ao-primeiro-emprego
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