Imagem: PAULO DE ARAÚJO/CB/D.A PRESS
O senador Humberto Costa (PT) emparedou, ontem, o ex-prefeito e deputado federal João Paulo (PT). Um dia depois de conversar com o parlamentar a portas fechadas, em local não revelado, Humberto deu um “ultimato”, praticamente inviabilizando a saída de João Paulo do PT. De acordo com ele, se o correligionário sair da legenda, como cogita, não terá apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Prefeitura do Recife, em 2012, nem de qualquer outro aliado, incluindo o governador Eduardo Campos (PSB). Humberto disse que João Paulo pode até ser candidato pelo PT, mas se o atual prefeito João da Costa (PT) desistir de concorrer à reeleição ou não alcançar as condições necessárias. “Ninguém pode ser excluído”.
Humberto desconversou ao ser questionado se recebeu a informação do próprio Lula. Ele aproveitou-se do diploma de jornalista, além de médico, para resguardar o sigilo da fonte. “Não posso dizer… mas posso garantir que foi uma pessoa muito confiável. É até uma coisa óbvia: se João Paulo fosse para outro partido da Frente Popular, iria dividir a esquerda e Lula não quer isso”, declarou o parlamentar, que é integrante do núcleo petista em Brasília.
O ultimato de Humberto saiu com atraso, mais de 15 dias após João Paulo se reunir com Lula, em São Paulo. O senador negou que tivesse falado sobre o assunto, agora, em entrevistas a blogs, jornais e rádios, por conta das pesquisas internas que apontam o favoritismo de João Paulo contra João da Costa. “Não sei se isso vai acabar com o disse-me-disse (sobre a saída de João Paulo). Se ele achar que pode ganhar a eleição sem o apoio de Lula, pode sair do PT. Eu não entrei nessa seara de que ele perderia o mandato (por infidelidade partidária)”, declarou, em entrevista ao Diario.
Segundo o senador, a posição de Lula sobre João Paulo provocará um efeito dominó e dificultará a ida do ex-prefeito para qualquer outra legenda, como o PCdoB, o PTB ou PSB. Ele lembrou que o governador é muito sintonizado com o ex-presidente e, por tabela, como a presidente Dilma Rousseff (PT). “Eduardo vai procurar a sintonia com Lula e Dilma também”, observou. João Paulo, por sua vez, foi procurado pela reportagem e disse que não falaria sobre o assunto.
Humberto desconversou ao ser questionado se recebeu a informação do próprio Lula. Ele aproveitou-se do diploma de jornalista, além de médico, para resguardar o sigilo da fonte. “Não posso dizer… mas posso garantir que foi uma pessoa muito confiável. É até uma coisa óbvia: se João Paulo fosse para outro partido da Frente Popular, iria dividir a esquerda e Lula não quer isso”, declarou o parlamentar, que é integrante do núcleo petista em Brasília.
O ultimato de Humberto saiu com atraso, mais de 15 dias após João Paulo se reunir com Lula, em São Paulo. O senador negou que tivesse falado sobre o assunto, agora, em entrevistas a blogs, jornais e rádios, por conta das pesquisas internas que apontam o favoritismo de João Paulo contra João da Costa. “Não sei se isso vai acabar com o disse-me-disse (sobre a saída de João Paulo). Se ele achar que pode ganhar a eleição sem o apoio de Lula, pode sair do PT. Eu não entrei nessa seara de que ele perderia o mandato (por infidelidade partidária)”, declarou, em entrevista ao Diario.
Segundo o senador, a posição de Lula sobre João Paulo provocará um efeito dominó e dificultará a ida do ex-prefeito para qualquer outra legenda, como o PCdoB, o PTB ou PSB. Ele lembrou que o governador é muito sintonizado com o ex-presidente e, por tabela, como a presidente Dilma Rousseff (PT). “Eduardo vai procurar a sintonia com Lula e Dilma também”, observou. João Paulo, por sua vez, foi procurado pela reportagem e disse que não falaria sobre o assunto.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/09/09/politica9_0.asp
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