quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Suape a um passo de receber 3º estaleiro

Recife, quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Suape a um passo de receber 3º estaleiro

MICHELINE BATISTA


Decreto confirma cessão de terreno para a construção do projeto do Construcap, numa área de 40 hectares


Aconstrução do estaleiro Construcap, em Suape, está mais perto de se concretizar. Foi publicado ontem no Diário Oficial do Estado o decreto que autoriza a empresa Suape a ceder um terreno de 40 hectares na Ilha de Tatuoca, próximo de onde já funciona o Estaleiro Atlântico Sul. Na última terça-feira, executivos da empresa, incluindo um diretor da norte-americana McDermott, parceira técnica no empreendimento, estiveram sobrevoando o complexo industrial portuário.

A chegada do estaleiro Construcap a Suape foi anunciada pelo governador Eduardo Campos ainda em novembro de 2009. Na época, o investimento estava estimado em R$ 200 milhões, com previsão de gerar 1,5 mil empregos durante a construção e outros sete mil postos na operação. O foco do projeto é a construção de plataformas para exploração de petróleo.

O Construcap, caso se concretize, irá se unir ao EAS e ao Promar na configuração inicial do polo naval de Suape. O EAS está em operação desde setembro de 2008 e possui em carteira 22 petroleiros encomendados pela Petrobras Transporte (Transpetro), oito navios-sondas e o casco da plataforma P-55 encomendados pela Petrobras. O empreendimento emprega hoje cerca de 10 mil pessoas.

O Promar, por sua vez, vai construir oito navios gaseiros para a Transpetro e sua construção deve ser iniciada a qualquer momento. Depende apenas da liberação de uma licença pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). O investimento previsto é de R$ 300 milhões, tendo como acionistas a STX Offshore e a PJMR. Vai gerar 1,5 mil empregos diretos a partir de 2013.

A diretoria de Suape considera hoje que mantém “negociações em estágio avançado” apenas com a Construcap e com o consórcio Galíctio. O Galíctio, formado pelas empresas Indasa, Tecnyno, Electro Rayma e Gabadi, pretende se especializar em reparação naval. O investimento previsto é de US$ 440 milhões, significando a geração de mil empregos diretos.

Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/09/15/economia1_0.asp

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