Resolução do 4º Congresso da legenda cita ex-presidente pelo menos 26 vezes
BRASÍLIA (AE e Folhapress) - O nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece pelo menos 26 vezes no texto da resolução do 4º Congresso do PT, que termina domingo. Com uma centena de artigos, a resolução é antes de tudo uma exaltação ao Governo Lula que, segundo o documento, elegeu “desde o primeiro momento o combate implacável à corrupção como uma política pública”. Com direito à famosa frase “nunca antes na história deste País”, o documento está cheio de citações elogiosas ao ex-presidente.
Os feitos do ex-presidente ao longo de oito anos de governo são cuidadosamente relacionados na resolução. Lula enfrentou a corrupção, adotou medidas inovadoras e políticas anticíclicas, que evitaram a “contaminação” da economia, além de “diminuir acentuadamente o desemprego” e estabelecer uma “política de elevação do valor real do salário mínimo”.
O nome de Dilma também aparece pelos menos duas dezenas de vezes no texto da resolução. Mas raramente está sozinho, estando geralmente acompanhado e ao lado do nome de Lula. Em pelo menos duas ocasiões, a presidente é tratada de “companheira Dilma Rousseff”.
Em 24 páginas, o documento usa e abusa de chavões políticos. Faz críticas ao capitalismo, fala em “trincheiras” ao abordar as campanhas das eleições municipais de 2012 e diz que a esquerda dos países europeus “não conseguiu dar respostas adequadas à crise e parece capitular ao domínio do neoliberalismo”. A resolução petista defende ainda velhas bandeiras da esquerda brasileira: o aumento da taxação das grandes fortunas, sobre as heranças e os lucros, como uma forma de frear a especulação financeira.
JUROS
A cúpula do PT também cobrou medidas mais ousadas para a redução da taxa de juros no país. O texto aponta a política cambial como ameaça à economia. “A questão dos juros e do câmbio precisa ser enfrentada com medidas mais ousadas. O câmbio elevado é uma ameaça à economia brasileira, que exigirá no curto prazo medidas de forte impacto, capazes de frear o livre ingresso de dólares, os quais, fantasiados de investimento direto, na verdade, buscam lucros financeiros, obtidos pela diferença das taxas de juros do país de origem e a Selic”.
O PT propõe uma “campanha pública pela iniciativa popular de novas leis”. E apresenta 12 propostas, entre as quais “a reforma política”, o combate à corrupção, a regulação dos meios de comunicação e “uma nova regulamentação republicana do capital financeiro no Brasil, através de mudança da composição do Banco Central, de seus procedimentos, operações e do grau de subordinação ao poder soberano”. O documento foi discutido um dia depois de anunciada a redução da taxa básica de 12,50% para 12% ao ano. Questionado, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que o texto é destinado ao longo prazo.
Os feitos do ex-presidente ao longo de oito anos de governo são cuidadosamente relacionados na resolução. Lula enfrentou a corrupção, adotou medidas inovadoras e políticas anticíclicas, que evitaram a “contaminação” da economia, além de “diminuir acentuadamente o desemprego” e estabelecer uma “política de elevação do valor real do salário mínimo”.
O nome de Dilma também aparece pelos menos duas dezenas de vezes no texto da resolução. Mas raramente está sozinho, estando geralmente acompanhado e ao lado do nome de Lula. Em pelo menos duas ocasiões, a presidente é tratada de “companheira Dilma Rousseff”.
Em 24 páginas, o documento usa e abusa de chavões políticos. Faz críticas ao capitalismo, fala em “trincheiras” ao abordar as campanhas das eleições municipais de 2012 e diz que a esquerda dos países europeus “não conseguiu dar respostas adequadas à crise e parece capitular ao domínio do neoliberalismo”. A resolução petista defende ainda velhas bandeiras da esquerda brasileira: o aumento da taxação das grandes fortunas, sobre as heranças e os lucros, como uma forma de frear a especulação financeira.
JUROS
A cúpula do PT também cobrou medidas mais ousadas para a redução da taxa de juros no país. O texto aponta a política cambial como ameaça à economia. “A questão dos juros e do câmbio precisa ser enfrentada com medidas mais ousadas. O câmbio elevado é uma ameaça à economia brasileira, que exigirá no curto prazo medidas de forte impacto, capazes de frear o livre ingresso de dólares, os quais, fantasiados de investimento direto, na verdade, buscam lucros financeiros, obtidos pela diferença das taxas de juros do país de origem e a Selic”.
O PT propõe uma “campanha pública pela iniciativa popular de novas leis”. E apresenta 12 propostas, entre as quais “a reforma política”, o combate à corrupção, a regulação dos meios de comunicação e “uma nova regulamentação republicana do capital financeiro no Brasil, através de mudança da composição do Banco Central, de seus procedimentos, operações e do grau de subordinação ao poder soberano”. O documento foi discutido um dia depois de anunciada a redução da taxa básica de 12,50% para 12% ao ano. Questionado, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que o texto é destinado ao longo prazo.
Fonte:http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-politica/662181-encontro-do-pt-exalta-governo-lula
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