quinta-feira, 31 de julho de 2014

Armando: PE poderia ter criado espaço fiscal maior

Armando participou de encontro com empresários e profissionais do ramo publicitário (Foto: Léo Caldas/Divulgação)










Apesar de admitir que a gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB) manteve o relativo equilíbrio fiscal deixado pelo também ex-gestor Jarbas Vasconcelos (PMDB), o senador Armando Monteiro Neto (PTB), candidato ao Governo do Estado pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, defendeu que o Estado poderia “ter criado um espaço fiscal maior para o investimento”. As declarações foram dadas durante participação do candidato no Fórum de Propaganda, realizado na TGI Consultora em Gestão, com empresários e profissionais do ramo publicitário.
“É verdade sim que Pernambuco tem uma situação de relativo equilíbrio fiscal e devemos creditar em grande medida ao governo Jarbas que, em 2006, entregou o Estado com uma posição equilibrada. No governo Eduardo, manteve-se razoavelmente esse equilíbrio, mas qual foi o problema na minha avaliação? É que poderíamos ter criado espaço fiscal maior para o investimento”, argumentou o petebista.
Armando defendeu que houve um “crescimento extraordinário” da receita que coincidiu com o período em que o País cresceu mais e, com certo modo, com o efeito desse novo ciclo econômico do Estado “que ainda não é totalmente apropriado em termo de receita”. Segundo o candidato, “ao ponto da receita do Estado ter crescido 78% de 2009 até 2013”.
“Ao final, nós não criamos um espaço fiscal maior para investimento. Porque nesse mesmo período as despesas de custeio cresceram muito mais, cresceram 113%. Isso se traduz em quê? Pernambuco poderia ter uma poupança corrente hoje duas vezes e meia o que tem. O Ceará tem três vezes a poupança corrente de Pernambuco e mesmo considerando empréstimos, enquanto Pernambuco investe 11% da sua receita corrente líquida, em média, o Ceará está investindo 21%, 22%. Essa relação investimento sobre receita corrente líquida, Pernambuco está abaixo da média do Nordeste”, analisou. O montante de recursos próprios para investimento do Estado varia de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, segundo Armando.
Apesar das ponderações, Armando Monteiro Neto reconheceu que não houve um desequilíbrio do ponto de vista estrutural, mas defendeu que o Estado poderia estar investindo mais com recursos próprios se não tivesse ocorrido uma elevação das despesas de custeio nesse período.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=175499

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