A presidenta Dilma Rousseff voltou a comemorar os resultados obtidos com a Copa do Mundo no Brasil, que terminou ontem (13) com a vitória da Alemanha sobre a Argentina. Para ela, o país superou o desafio de organizar o evento.
"Nós todos nos empenhamos para assegurar que a Copa do Mundo trouxesse, não só a oportunidade de sediar o mais importante evento de futebol do planeta, como também queríamos demonstrar, naquela circunstância, quando a Copa começou, que o Brasil estava capacitado e tinha todas as condições de assegurar infraestrutura, segurança, telecomunicações, tratamento adequado às seleções", lembrou a presidenta.
Dilma criticou os prognósticos pessimistas que foram feitos sobre a Copa, dentre os quais a palavra de ordem "Não Vai Ter Copa" e a expectativa de que os estádios, aeroportos e outras obras de infraestrutura não ficariam prontos. "Nós derrotamos, sem dúvida, essa previsão pessimista, e realizamos, com a imensa e maravilhosa contribuição do povo brasileiro,a Copa das Copas."
Ela fez as declarações ao participar de entrevista coletiva de imprensa, ao lado de 16 ministros, entre os quais Aldo Rebelo, do Esporte, José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil. Ao lembrar o desafio que foi organizar a Copa, Dilma citou mensagens recebidas de líderes religiosos, como o papa Francisco, que desejou que o país organizasse uma Copa de paz, e ressaltou o fato de o Mundial ter propagado o combate ao racismo, que requer uma luta sistemática.
Segundo a presidenta, o lado negativo do Mundial foi o resultado do jogo entre o Brasil e a Alemanha, que acabou como vencedora do Mundial. O Brasil perdeu de 7 a 1. Desta vez, a presidenta não citou possíveis melhorias para o futebol do país, mas enalteceu a postura dos brasileiros e destacou que "a derrota é a mãe de todas as vitórias".
Dilma agradeceu aos servidores dos governos federal, estaduais e das prefeituras das 12 cidades-sede, bem como à Federação Internacional de Futebol (Fifa), à imprensa e a todos os brasileiros, que garantiram, para ela, "uma das festas mais fantásticas do mundo".
A presidenta não fez referência aos protestos que ocorreram ao longo do país, bem como à prisão de ativistas neste fim de semana, no Rio de Janeiro, de forma preventiva por suspeita de que organizariam protestos durante a final da Copa. As prisões motivaram posicionamento crítico de organizações como a Anistia Internacional e a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro.
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