Lançamento do navio Celso Furtado, no Rio, marca a retomada da indústria naval do país através da Transpetro
JULIANA CAVALCANTI
JULIANA CAVALCANTI
Rio – Iniciado no primeiro governo do presidente Lula, o renascimento da indústria naval nacional teve ontem o grande marco com a entrega do navio Celso Furtado, o primeiro do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Navio para transporte de combustível, o Celso Furtado tem 183 metros de cumprimento, custou cerca de R$ 180 milhões e levou 31 meses para ficar pronto. Além dele, o Estaleiro Mauá, localizado em Niterói (Rio de Janeiro), está construindo mais quatro embarcações, com custo total de US$ 284,3 milhões.
Criado em 2004, o Promef tem 49 navios projetados, dos quais 41 já foram encomendados a estaleiros espalhados pelo Brasil e 12 estão em construção com investimento total de R$ 9,6 bilhões. Na cerimônia de entrega do Celso Furtado, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, anunciou a contratação dos oito últimos navios de produtos do Promef II, que serão construídos também no Estaleiro Mauá, a um custo aproximado de US$ 700 milhões.
Estes projetos fazem parte das duas primeiras etapas do programa, que ao longo de sete anos reativou a indústria naval com a contratação de navios e afretamentos para a Petrobras no Brasil. O programa prevê um percentual mínimo de nacionalização da produção, que no Celso Furtado chegou a 74%. Antes dele, o último navio contruído no país foi o Livramento, entregue em 1997, após dez anos de construção.
Lembrando o esforço do presidente Lula para retomar a indústria naval brasileira, a presidente Dilma Roussef destacou que os investimentos vão continuar, especialmente devido ao potencial de exploração de petróleo advindo com a descoberta do Pré-Sal. Dilma lembrou que o último navio antes do Celso Furtado havia sido entregue há 14 anos e levou 10 anos para ser concluído, num cenário de falência do setor no fim da década de 1990 – com cancelamento das contratações da Petrobras em estaleiros nacionais e internacionalização da compra de navios, plataformas e afretamentos.
“Estamos aqui provando que os brasileiros sabem fazer navio. Celso Furtado era um economista que dizia que um país só se desenvolvia se, além de a sua economia crescer, seu povo crescesse junto. É este homem que estamos reconhecendo aqui hoje. Um homem que dizia que só havia desenvolvimento econômico com geração de emprego e distribuição de renda. É isso que estamos fazendo”, discursou Dilma, assumindo o compromisso de continuar os investimentos na construção naval.
A retomada da indústria naval no Brasil fez aumentar o número de estaleiros. Dos seis em operação no país, três foram construídos para atenderem a demanda da Petrobras. Entre os novos projetos estão o Atlântico Sul e o Promar, em Pernambuco; e o Rio Tietê, em São Paulo. O grupo Eisa/Mauá anunciou este mês a construção de mais um estaleiro, no estado de Alagoas, que deverá construir barcos de apoio.
Criado em 2004, o Promef tem 49 navios projetados, dos quais 41 já foram encomendados a estaleiros espalhados pelo Brasil e 12 estão em construção com investimento total de R$ 9,6 bilhões. Na cerimônia de entrega do Celso Furtado, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, anunciou a contratação dos oito últimos navios de produtos do Promef II, que serão construídos também no Estaleiro Mauá, a um custo aproximado de US$ 700 milhões.
Estes projetos fazem parte das duas primeiras etapas do programa, que ao longo de sete anos reativou a indústria naval com a contratação de navios e afretamentos para a Petrobras no Brasil. O programa prevê um percentual mínimo de nacionalização da produção, que no Celso Furtado chegou a 74%. Antes dele, o último navio contruído no país foi o Livramento, entregue em 1997, após dez anos de construção.
Lembrando o esforço do presidente Lula para retomar a indústria naval brasileira, a presidente Dilma Roussef destacou que os investimentos vão continuar, especialmente devido ao potencial de exploração de petróleo advindo com a descoberta do Pré-Sal. Dilma lembrou que o último navio antes do Celso Furtado havia sido entregue há 14 anos e levou 10 anos para ser concluído, num cenário de falência do setor no fim da década de 1990 – com cancelamento das contratações da Petrobras em estaleiros nacionais e internacionalização da compra de navios, plataformas e afretamentos.
“Estamos aqui provando que os brasileiros sabem fazer navio. Celso Furtado era um economista que dizia que um país só se desenvolvia se, além de a sua economia crescer, seu povo crescesse junto. É este homem que estamos reconhecendo aqui hoje. Um homem que dizia que só havia desenvolvimento econômico com geração de emprego e distribuição de renda. É isso que estamos fazendo”, discursou Dilma, assumindo o compromisso de continuar os investimentos na construção naval.
A retomada da indústria naval no Brasil fez aumentar o número de estaleiros. Dos seis em operação no país, três foram construídos para atenderem a demanda da Petrobras. Entre os novos projetos estão o Atlântico Sul e o Promar, em Pernambuco; e o Rio Tietê, em São Paulo. O grupo Eisa/Mauá anunciou este mês a construção de mais um estaleiro, no estado de Alagoas, que deverá construir barcos de apoio.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/11/26/economia7_0.asp
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