quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Alepe lança pedra fundamental de novos prédios



A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) lança, nesta quarta-feira (17), a pedra fundamental dos dois novos prédios do Parlamento estadual. Os edifícios foram projetados pelo arquiteto Carlos Fernando Pontual e serão executados pela Construtora Pottencial, de Pernambuco. De acordo com o superintendente-geral da Alepe, Marcelo Cabral, o prazo para a conclusão do trabalho será de 18 meses. A benfeitoria custará R$ 36,3 milhões. O presidente da Casa de Joaquim Nabuco, o deputado Guilherme Uchoa (PDT), conduzirá a cerimônia. O ex-primeiro-secretário da Casa, deputado João Negromonte (PMDB), falecido em 2008, será homenageado.
Para marcar o início da obra, o Legislativo decidiu depositar uma cápsula do tempo, próximo à pedra fundamental. A intenção é oferecer às futuras gerações uma amostra de como se encontrava Pernambuco à época da construção dos novos edifícios. Uma urna de bronze, contendo uma cópia de jornais do dia, como o Diário Oficial do Estado, além de documentos, a exemplo da Constituição Estadual e do Regimento Interno da Casa, será depositada no terreno. A expectativa é de que a cápsula seja aberta em 2032. Para garantir a preservação do material, a Alepe revestiu os exemplares com papel alcalino. A urna será colocada dentro de uma caixa de madeira nobre.

Em um dos prédios vão funcionar o Plenário, três plenarinhos, auditório, estacionamento e salão de festas, com capacidade para aproximadamente 200 pessoas. O segundo edifício será paralelo e gêmeo ao atual Anexo I, com seis andares, onde se localizarão gabinetes dos deputados, Presidência e Primeira-Secretaria. Depois da construção dos dois novos edifícios, o anexo I passa a abrigar a área administrativa da Casa.

A construção dos dois novos edifícios contribuirá para a preservação do Palácio Joaquim Nabuco, construído no século 19, hoje catalogado como museu e patrimônio histórico de Pernambuco. Sua estrutura secular requer controle do fluxo de pessoas. “Vamos reservá-lo para visitações e reuniões solenes”, explica Marcelo Cabral.



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