sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mais de 20% das estradas de Pernambuco estão ruins, aponta pesquisa


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A PE-360 foi considerada ruim, com sinalização e geometria péssimas
Foto: CNT/Divulgação

Do NE10

Pernambuco segue a tendência nacional nas condições das estradas. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mais de 70% das rodovias do Estado têm deficiências e foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas. Um trecho da BR-408 foi considerado péssimo e a PE-360, ruim.

Nacionalmente, a pesquisa apontou 33,4% do total de trechos averiguados estão em situação regular, 20,3% estão em condições ruins e 9% foram classificados como péssimos. Apenas 9,9% do total foram considerados ótimos.

GEOMETRIA - O maior problema, segundo a pesquisa, é a geometria das rodovias, o mais difícil também de ser solucionado. A avaliação apontou que, dos 95.707 km averiguados, 31,2% possui uma geometria de via considerada péssima.

No Estado, apenas a PE-52, foi considerada boa. Importantes rodovias, como a PE-60, foram consideradas ruins. A geometria BR-408, que vai para a Arena da Copa, foi considerada péssima.

SINALIZAÇÃO - O segundo maior problema na pesquisa nacional foi a sinalização das estradas. Quase 16% das rodovias foram consideradas péssimas. Boas condições de sinalização ocorrem em 21,7% dos trechos e os avaliadores da entidade só consideraram ótimas as indicações de 12,1% do total percorrido.

Algumas rodovias pernambucanas sequer têm infraestrutura de apoio. A BR-110 e a BR-426 não têm borracharias, postos de combustíveis ou restaurantes ao longo da sua extensão.
Nas pernambucanas, problemas de sinalização estão em 79,4% das rodovias. Esse percentual foi considerado regular, ruim ou péssimo. As vias bem sinalizadas, de acordo com a pesquisa, são 20,6%.

PAVIMENTO - O pavimento foi considerado ótimo em 55,1% das estradas pernambucanas. Mesmo nacionalmente, esse foi o problema que menos pesou na avaliação. Praticamente a metade da extensão pesquisada tem pavimento em ótimas condições (49%) e apenas em 3,9% delas o asfalto foi considerado péssimo.

Para melhorar essas condições, a CNT apontou os investimentos mínimos. R$ 1,5 bilhão teriam que ser gastos na recuperação do pavimento e outros R$ 140,5 milhões na conservação das rodovias.


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