Apesar dos brasileiros aprenderem na escola, ou pelo menos grande parte deles, que o regime militar no Brasil teve início com o golpe de 1964 e o fim em 1985, o historiador Marco Antonio Villa, defende uma versão diferente. Segundo ele, apenas a metade desse tempo pode ser considerado como uma verdadeira ditadura.
No livro “Ditadura à Brasileira”, o historiador defende que até o AI-5, de 1968, com a movimentação político-cultural que havia no País, não vivíamos, efetivamente, sob um regime ditatorial.
Do mesmo modo, para ele, o Brasil deixa de ser uma ditadura com a abertura de a Lei da Anistia. O historiador também argumenta que a comparação do regime brasileiro a outras ditaduras da América Latina é equivocada.
O livro é um desdobramento do texto homônimo que Villa publicou na Folha de S. Paulo (“Opinião, 5/3/2009). O escrito foi contestado por “História à Brasileira” (8/3/2009), de Janio de Freitas, colunista da Folha.
Marco Antonio Villa também é autor de “Mensalão”, “A História das Constituições Brasileiras”, “Jango: um Perfil”, “1932: Imagens de uma Revolução”, entre outros livros.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=149216
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