PROGRAMAS Dilma lançou o Melhor em Casa, de atendimento domiciliar, e o SOS Emergências, para melhorar a estrutura de urgências
BRASÍLIA - Na presença de governadores e prefeitos, a presidente Dilma Rousseff lançou ontem dois programas do Ministério da Saúde que prometem, até 2014, melhorar o atendimento nos pronto-socorros dos 40 maiores hospitais públicos brasileiros e atender em casa até 60 mil pacientes. O Melhor em Casa levará assistência aos doentes em suas próprias residências, num investimento de R$ 1 bilhão este ano e meta de implantar mil equipes até o fim do governo Dilma. Já o SOS Emergências pretende melhorar a gestão e qualificar o atendimento de urgência, com um investimento de R$ 39,6 milhões anuais nesta fase do programa, em que serão incluídos 11 hospitais do SUS.
No discurso, a presidente disse que a saúde pública no País tem problemas que não serão resolvidos da noite para o dia, nem com a implantação dos dois programas, e precisa de mais investimentos. Dilma afirmou que 145 milhões de pessoas dependem exclusivamente do SUS, o que significa um milhão de internações por mês, 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais por ano e 500 milhões de consultas anuais.
A presidente afirmou que, sem recursos financeiros, é impossível implantar um programa de saúde para mais de 100 milhões de pessoas, mas disse que parte dos problemas pode ser resolvida com as verbas hoje disponíveis e com melhor gestão. Segundo a presidente, nos primeiros seis meses de governo, foram economizados mais de R$ 600 milhões, por causa de medidas de gestão, como a compra centralizada de medicamentos, maior controle nos repasses e a realização de auditorias permanentes.
"Tracei uma orientação bem clara: fazer mais com o que temos e não ficarmos de braços cruzados esperando que os recursos caiam do céu. Vamos fazer por onde com o que temos e nos assegurar que isso é exemplo para as necessidades de melhoria de recursos para a saúde pública do País. Vamos aperfeiçoar metas, fiscalizar gastos, acabar com o desperdício e combater os desvios e os maus feitos", disse a presidente.
Este ano, o SOS Emergências será implantado nos hospitais Miguel Couto e Albert Schweitzer (RJ), Instituto Dr. José Frota (CE), Hospital da Restauração (PE), Hospital Geral Roberto Santos (BA), Hospital de Urgências (GO), Hospital de Base (DF), Santa Casa e na Santa Marcelina (SP), Hospital João XXIII (MG) e Grupo Hospitalar Conceição (RS). Cada hospital receberá anualmente R$ 3,6 milhões para ampliar e melhorar o atendimento nas emergências.
As ações para aprimorar o serviço de emergência serão decididas em conjunto pelo Ministério da Saúde, as secretarias estaduais e municipais e as direções dos hospitais, com apoio de centros de excelência. Os hospitais poderão receber mais R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras, se os projetos forem aprovados pelo ministério.
Com o programa, o governo espera reduzir superlotação e filas nas emergências, diminuir o tempo de permanência nos pronto-socorros, oferecer assistência adequada, com melhoria na infraestrutura e na qualidade, agilizar os exames e as internações, qualificar a gestão hospitalar e melhorar as condições de trabalho nos hospitais.
O Melhor em Casa destina-se a pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica. O atendimento será feito por equipes multidisciplinares, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas, com equipes de apoio. Os pacientes terão visitas regulares. Cada equipe de atenção domiciliar vai receber R$ 34.560 mensais, mais R$ 6 mil para as equipes de apoio. O repasse será feito para os municípios que aderirem ao programa.
BRASÍLIA - Na presença de governadores e prefeitos, a presidente Dilma Rousseff lançou ontem dois programas do Ministério da Saúde que prometem, até 2014, melhorar o atendimento nos pronto-socorros dos 40 maiores hospitais públicos brasileiros e atender em casa até 60 mil pacientes. O Melhor em Casa levará assistência aos doentes em suas próprias residências, num investimento de R$ 1 bilhão este ano e meta de implantar mil equipes até o fim do governo Dilma. Já o SOS Emergências pretende melhorar a gestão e qualificar o atendimento de urgência, com um investimento de R$ 39,6 milhões anuais nesta fase do programa, em que serão incluídos 11 hospitais do SUS.
No discurso, a presidente disse que a saúde pública no País tem problemas que não serão resolvidos da noite para o dia, nem com a implantação dos dois programas, e precisa de mais investimentos. Dilma afirmou que 145 milhões de pessoas dependem exclusivamente do SUS, o que significa um milhão de internações por mês, 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais por ano e 500 milhões de consultas anuais.
A presidente afirmou que, sem recursos financeiros, é impossível implantar um programa de saúde para mais de 100 milhões de pessoas, mas disse que parte dos problemas pode ser resolvida com as verbas hoje disponíveis e com melhor gestão. Segundo a presidente, nos primeiros seis meses de governo, foram economizados mais de R$ 600 milhões, por causa de medidas de gestão, como a compra centralizada de medicamentos, maior controle nos repasses e a realização de auditorias permanentes.
"Tracei uma orientação bem clara: fazer mais com o que temos e não ficarmos de braços cruzados esperando que os recursos caiam do céu. Vamos fazer por onde com o que temos e nos assegurar que isso é exemplo para as necessidades de melhoria de recursos para a saúde pública do País. Vamos aperfeiçoar metas, fiscalizar gastos, acabar com o desperdício e combater os desvios e os maus feitos", disse a presidente.
Este ano, o SOS Emergências será implantado nos hospitais Miguel Couto e Albert Schweitzer (RJ), Instituto Dr. José Frota (CE), Hospital da Restauração (PE), Hospital Geral Roberto Santos (BA), Hospital de Urgências (GO), Hospital de Base (DF), Santa Casa e na Santa Marcelina (SP), Hospital João XXIII (MG) e Grupo Hospitalar Conceição (RS). Cada hospital receberá anualmente R$ 3,6 milhões para ampliar e melhorar o atendimento nas emergências.
As ações para aprimorar o serviço de emergência serão decididas em conjunto pelo Ministério da Saúde, as secretarias estaduais e municipais e as direções dos hospitais, com apoio de centros de excelência. Os hospitais poderão receber mais R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras, se os projetos forem aprovados pelo ministério.
Com o programa, o governo espera reduzir superlotação e filas nas emergências, diminuir o tempo de permanência nos pronto-socorros, oferecer assistência adequada, com melhoria na infraestrutura e na qualidade, agilizar os exames e as internações, qualificar a gestão hospitalar e melhorar as condições de trabalho nos hospitais.
O Melhor em Casa destina-se a pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica. O atendimento será feito por equipes multidisciplinares, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas, com equipes de apoio. Os pacientes terão visitas regulares. Cada equipe de atenção domiciliar vai receber R$ 34.560 mensais, mais R$ 6 mil para as equipes de apoio. O repasse será feito para os municípios que aderirem ao programa.
Fonte: JC.
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