sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Lula começa a sentir efeitos do tratamento



SAÚDE Ex-presidente recebe visita de Dilma e já apresenta sinais de fadiga, um dos sintomas do tratamento quimioterápico que vem recebendo para combater um câncer na laringe

Germano Oliveira

Agência O Globo

SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a apresentar os primeiros sinais dos efeitos colaterais da quimioterapia realizada na semana passada: a fadiga. Lula tem se sentido cansado, mas mesmo assim recebeu vários políticos e amigos. Ontem recebeu a presidente Dilma Rousseff (PT) no começo da noite, e mais cedo, esteve com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e o ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio, ex-ministro das Relações Institucionais de seu governo. Hoje, deverá receber o senador José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, e o deputado Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara.

Devido à baixa imunidade, os médicos do ex-presidente recomendam que ele use máscaras para não ser contaminado, já que ele pode pegar uma gripe, por exemplo, e prejudicar o tratamento contra o câncer na laringe. Ele tem sido fotografado na janela de seu apartamento usando máscara para evitar contaminações.

Hoje, Lula deveria ir à posse de seu médico Roberto Kalil, como chefe do Instituto do Coração (Incor), mas os assessores dizem que ele não irá, para não se expor a infecções. Dilma, no entanto, vai prestigiar a posse de Kalil. Esse deverá ser um evento para reunir a república dos clientes de Kalil, que vai de Dilma ao ex-governador José Serra.

Lula permanecerá em seu apartamento, segundo assessores, que também informam que os médicos retiraram no sábado a bolsinha por onde eram injetados os remédios da quimioterapia. Agora descansará por duas semanas e tomará outra dose de medicamentos da quimio no próximo dia 21. A radioterapia só acontecerá em janeiro.

Amigos dizem que a barba e os cabelos de Lula ainda não caíram, mas isso pode acontecer nos próximos dias, em função da elevada dose dos remédios contra o câncer nas cordas vocais. Os médicos até recomendaram que ele raspasse, mas ele não quis. Ele também decidiu que não vai voltar tão cedo ao trabalho no Instituto Cidadania, onde tem escritório.

Fonte:JC.

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