segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PCR lança pacote de melhoria e sinalização de vias


A Prefeitura do Recife (PCR) lançará, nesta segunda-feira (30), um pacote de obras de melhoria do pavimento de centenas de vias da cidade. O pacote, chamado de Operação Verão, vai incluir o recapeamento de 300 ruas, a substituição de paralelepípedo de outras 300 vias e a troca de 1.500 placas de concreto nas principais avenidas da capital pernambucana. Outras 20 vias serão pavimentadas e 400 corredores vão receber sinalização horizontal.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), lança o pacote às 9h, no 9º andar do edifício-sede da PCR. O investimento será de R$ 77 milhões. As obras começam nesta segunda-feira e vão até março.

Serão empregados 364 trabalhadores, 120 caminhões, 20 rolos compactadores e 16 retroescavadeiras que vão movimentar 260 mil toneladas de asfaltos e mais 9 mil toneladas de concreto.

As 1.500 placas de concreto serão trocadas nas principais avenidas da cidade: Agamenon Magalhães, Norte, Sul, Cais José Estelita, Mascarenhas de Morais, Abdias de Carvalho, Antônio de Góis, Caxangá, entre outras.


Crise não vai alterar dinâmica entre Brasil e EUA


Agência Brasil (Brasília) – A crise política entre o Brasil e os Estados Unidos, que culminou na decisão da presidenta Dilma Rousseff de desmarcar a visita de Estado que faria àquele país em outubro, não trará alteração significativa à dinâmica econômica entre os países, conforme avaliação do professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Jorge. Segundo ele, Brasília e Washington têm uma relação tensa, mas consolidada no aspecto comercial. “Temos tensão comercial permanente com os EUA, assim como temos com a Argentina”, diz.

O especialista também não acredita em sanções aos norte-americanos em concorrências, como no leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, marcado para 21 de outubro. “O nosso interesse é que haja a maior competição possível. Nessa questão do petróleo, em que o afã nacionalista fala mais alto, as empresas mais competitivas são as americanas. Temos que pensar que esse é um mundo em que empresas estão tentando invadir o site de governos e de outras empresas permanentemente. Elas [empresas norte-americanas] não precisariam recorrer ao governo [dos EUA] para isso [espionagem com fins econômicos]”, avalia, referindo-se à suspeita de que a NSA (Agência Nacional de Segurança, na sigla em inglês) teria espionado dados da estatal brasileira Petrobras com o objetivo de obter vantagem econômica para empresas americanas.
O especialista acredita ainda que o tema de um possível acordo comercial com os norte-americanos já dispunha de pouco espaço para avançar antes de o escândalo da espionagem vir à tona.

Antônio Jorge destaca que, apesar de terem uma economia mais aberta do que a brasileira, os EUA não abrem mão de barreiras para produtos específicos como o etanol e o suco de laranja, cercados por um forte lobby interno. Além disso, em função do Custo Brasil, a indústria local teria dificuldade em concorrer com produtos norte-americanos como os da linha branca em termos de preço. 

“Parte do setor privado [brasileiro] não quer um acordo de livre comércio, porque estabelece concorrências desfavoráveis. Ao mesmo tempo, eles brigam para que o governo brasileiro abra novos mercados e os Estados Unidos são um deles. Foi uma opção brasileira deixar que a Alca [Área de Livre Comércio das Américas] não fosse adiante. Nos termos em que estava colocada, ela não interessava. Foi melhor abrir mercados no plano multilateral, por meio da atuação na OMC [Organização Mundial do Comércio]”, comenta o professor.

Em oposição à opinião do especialista, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, acredita que a crise política trará, sim, impactos econômicos. “Pensando como empresário, daria todo o apoio para que houvesse um acordo [comercial]. Não seria completamente amplo, mas um ponto de partida. É um mercado fundamental. O setor privado organiza missões, mas nunca houve missão comercial governamental aos EUA.”

Segundo Castro, a visita da presidenta Dilma não era específica para acordos comerciais, mas poderia gerar uma semente e, agora, não há o mesmo clima. “Nesse primeiro momento, houve uma decisão ideológica. Estava havendo aproximação e passou a haver distanciamento. Pode ser que volte-se a pensar ideologicamente.”

A Agência Brasil entrou em contato com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A CNI, que há duas semanas enviou uma missão comercial a Washington e contava com a manutenção da visita da presidenta Dilma Rousseff, informou por meio de sua assessoria de imprensa que não se pronunciará sobre o adiamento. O pedido de entrevista à Fiesp não foi respondido até o fechamento desta matéria.


MS investirá R$ 542 mi no Mais Médicos até dezembro

Deu no FolhaPE

O Ministério da Saúde estima investir ao menos R$ 542 milhões até dezembro no programa ‘Mais Médicos’. O valor inclui gastos assumidos desde o início das atividades, em agosto. O valor pode ser superado, pois o plano já funciona em sistema de emergência, sem a exigência de licitação para hospedagens e passagens aéreas. No entanto, médicos formados no exterior que já receberam registro provisório ainda esperam para começar a trabalhar pelo País.

Além disso, como 71% dos registros profissionais ainda não foram liberados pelos conselhos regionais. Os profissionais sem aval para trabalhar estão sendo pagos para conhecer as unidades, participar de reuniões e observar colegas em ação. Em São Paulo, essa é a rotina de 55 médicos.

Até a última quinta-feira (26), houve 647 registros protocolados. Destes, 182 foram emitidos – 161 nas últimas duas semanas. De acordo com o cronograma do governo, os brasileiros com diplomas nacionais aprovados começam a trabalhar na terça-feira.

Em municípios da Grande Porto Alegre, nove profissionais com registro provisório ainda participavam na semana passada da “territorialização” – termo usado pelo ministério para definir a fase de contato com colegas da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Na sexta-feira, apenas um deles prestava consultas. Dois já tinham registro e os outros seis receberam o documento na quinta e começarão a trabalhar amanhã. No Nordeste, a realidade não é diferente.


Dilma sai vitoriosa ao trocar ‘broncas’ por ‘afagos’

Esse comportamento, algo que o ex-presidente Lula (PT) fazia corriqueiramente, era impensável para Dilma antes de a insatisfação popular com os rumos do País ser vocalizada (Foto: Agência Brasil)











Otimista com o alívio nos indicadores e recuperação da popularidade nas pesquisas de opinião, o Planalto comemora também vitória no campo político. A presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a colecionar resultados alentadores para o governo, a exemplo da aprovação dos vetos presidenciais nas últimas duas sessões do Congresso, graças a um novo modelo de articulação estratégica do governo com o Congresso. As informações são do jornal O Globo.

O novo estilo de negociações do Planalto com o Congresso foi iniciado logo após as manifestações de junho, quando a presidente viu-se obrigada a transitar no mundo parlamentar.

Ela passou a receber periodicamente líderes aliados em seu gabinete e fazer gestos públicos de reconhecimento ao trabalho Legislativo. Segundo a publicação, outra novidade é que a presidente tem se envolvido diretamente em assuntos importantes.

Dilma participou da reunião do Comitê Gestor da Internet e agora não é difícil ela chamar um dos presidentes das duas Casas Legislativas ou outra autoridade do Congresso para “bater papo” no Palácio do Planalto, em busca de soluções para imbróglios que surgem.

Esse comportamento, algo que o ex-presidente Lula (PT) fazia corriqueiramente, era impensável para Dilma antes de a insatisfação popular com os rumos do País ser vocalizada, diz a publicação.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reconheceu que a petista tem qualificado a relação com o Congresso e “tem se esforçado bastante nesse novo papel”.

A publicação traz ainda que a mudança de atitude não foi só com a presidente. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, adotou novo planejamento: uma peregrinação mais refinada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, com conversas não só com líderes da base governista, mas também com presidentes de comissões temáticas das duas Casas.


Senadores avaliam proposta de mais recursos para saúde


Nesta semana, mais uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve continuar tratando do assunto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)











Agência Brasil (Brasília) – Mesmo com o esforço da base aliada para antecipar a discussão sobre a proposta que garantirá recursos extras para a saúde, o debate se arrasta. Nesta semana, mais uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve continuar tratando do assunto. O governo conseguiu negociar uma alternativa à proposta de destinar 10% da receita corrente bruta da União para a área, que chegou em um projeto de iniciativa popular. Em diversas ocasiões, representantes do Executivo tentaram mostrar que as contas não fechariam. Como alternativa, o governo sinalizou que pretende destinar 15% da receita corrente líquida para a área.

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), escalado para relatar a matéria, deve ser também um dos grandes defensores da solução encontrada pelo Planalto para o impasse. A estratégia é incluir o financiamento para a área na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, que estabelece a obrigatoriedade da execução das emendas parlamentares até o limite de 1% da receita corrente líquida do ano anterior.

A proposta define ainda uma escala crescente do percentual que seria aumentado para a área, que só em 2018 chega a um valor de quase R$ 147 bilhões. Pelas contas de Braga, o texto já garante, no próximo ano, um aumento de quase R$ 7 bilhões destinados à saúde.
Apesar do apoio do líder governista, o Planalto ainda deve ter trabalho para conseguir a aprovação desse texto com folga. “A proposta não é ruim, mas a gente pode melhor”, avaliou o senador Humberto Costa (PT-PE). Os senadores da CCJ querem encurtar esse prazo para que o acréscimo de 15% para a saúde seja alcançado em menos tempo.

Para a medida valer, a PEC do Orçamento Impositivo precisa ser aprovada na CCJ e depois analisada e votada em dois turnos no plenário. Se o governo conseguir incluir a alternativa, o texto terá que ser novamente votado na Câmara.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Trabalhando para o bem estar do povo

Essa é a rua Manoel Antônio Alves, no bairro da UR 06, em Jaboatão dos Guararapes. 

É o Vereador Robson Leite trabalhando para a sua vida melhorar!


Jaboatão dá início à segunda etapa de obras do plano de contenção de encostas


Obras devem amenizar medo constante de deslizamentos enfrentados por muitas famílias nas áreas de risco

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, assinou nesta quinta-feira (26), um contrato para a execução de novas obras da relativas à segunda etapa previstas no plano de contenção de encostas. As ações da primeira etapa, responsável pela estabilização de dez áreas já se encontra em fase de finalização.

Nesta segunda fase de obras, 26 novas áreas de risco foram contempladas, o que deve amenizar a preocupação de muitas famílias que convivem com o medo constante de deslizamento. O prazo para a conclusão desta etapa, que conta com um investimento de R$40 milhões, de acordo com a prefeitura, é de 18 meses.


    Lucas Melo
    Prefeito assina contrato que autoriza a segunda etapa das obras do plano de contenção de encostas

    De acordo com informações cedidas por Elias Gomes, 60% da população do município, reside, atualmente, em morros ou áreas alagadiças, mas após as obras, todos os moradores das "áreas de risco 3" (alto) e "risco 4" (muito alto) poderão ficar tranquilas, principalmente durante o período de chuvas. “Com essas obras, junto as que já foram realizadas, vamos zerar os pontos de risco alto e muito alto. Seremos o primeiro município de Pernambuco e um dos primeiros do Brasil a responder esse desafio de dar a segurança àqueles que moram nas áreas de morro”, afirmou o prefeito.

    Estão previstas, entre as atividades deste plano de ação, a construção de encostas, escadarias, revestimentos, proteções, pavimentações e também drenagem fluvial. Oito comunidades serão contempladas nos bairros de Jaboatão Centro, Cavaleiro e Muribeca, onde os cálculos da administração municipal calculam que 611 famílias, que totalizam cerca de 2,5 mil pessoas, serão beneficiadas.

    Uma terceira etapa de obras já possui recursos aprovados para outros 47 setores, totalizando mais um investimento, no valor de R$ 10,2 milhões. A licitação para a contratação da empresa executora, contudo, será realizada só após a conclusão de seu projeto executivo. Ainda não há uma data prevista para o inpicio desta terceira fase. O investimento total das três etapas será de R$65,5 milhões, obtidos através do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) - Prevenção e também de participações do município.

    Segundo Elias Gomes, alguns imóveis serão removidos devido às construções. “Dar a segurança é maior do que construir novas moradias. Vamos trabalhar campanhas educativas, orientadoras, para que novas construções nos morros não venham a acontecer sem o acompanhamento técnico da prefeitura”, disse. As famílias removidas deverão ser locadas em cerca de cinco mil moradias em conjuntos habitacionais, construídos através do programa "Minha Casa, Minha Vida". Sobre as novas habitações, Elias Gomes afirmou que a construção dos habitacionais já se encontram bastante adiantadas e que não haverá transtornos para aquela famílias que precisarão ser transferidas dos atuais locais de residência.



    Jaboatão lança plano de contenção de encostas do Estado

    Jaboatão dos Guararapes está recebendo investimentos na ordem de R$ 60 milhões, vindos do PAC encostas, do Ministério da Integração Nacional, para garantir a execução de obras de contenção em 83 setores com risco 3 (alto) e 4 (muito alto). Isso fará com que o município elimine todos os pontos de alto risco de seu território.
    O prefeito do município, Elias Gomes, assinou nesta quinta-feira (26), na sede da prefeitura, contrato com as quatro empresas que ficarão responsáveis pela execução das obras em 26 setores e com a empresa que elaborará os projetos de outros 47setores.

    A 1ª etapa já foi iniciada e está com 20% dos serviços executados e com previsão para ser finalizada em dezembro, correspondendo a 10 setores, nas regiões de Cavaleiro, Jaboatão Centro, com investimentos de R$ 8,5 milhões.

    A assinatura desta quinta-feira é referente à 2ª etapa do plano, que compreende a 26 áreas de risco alto e muito alto – com investimento de R$ 40,5 milhões, nas Regionais Cavaleiro, Jaboatão Centro e Muribeca. O ato também contemplou a 3ª etapa, que compreende a elaboração dos projetos dos outros 47 setores. Para execução desses últimos, o município já conta com R$ 10 milhões assegurados,
    bastando apenas os projetos ficarem prontos para a execução imediata.

    Metroviários decretam estado de greve, mas decidem não paralisar atividades


    Nova assembleia será realizada no próximo dia 1º de outubro

    O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), decretou, em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (26), entrar em estado de greve. Cerca de cem funcionários se reuniram para protestar contra uma possível estadualização do sistema metroviário, o que, segundo o Sindmetro, além do Governo do Estado não ter condições de assumir as despesas de um sistema metroviário de qualidade, a estadualização seria um grande passo para possíveis estabelecimentos de parcerias público-privadas e uma consequente privatização.

    Também esteve em pauta uma paralisação de 24h no dia 1º de outubro, mas os funcionários decidiram estender a discussão antes de realizar a interrupção dos serviços. Uma nova assembleia foi então marcada para o mesmo dia 1º de outubro, quando decidirão mais uma vez se protestam através de paralisação.

    Diogo Morais, presidente do Sindmetro-PE, explica a principal preocupação da categoria no estado: "O sindicato é contra a estadualização ou concessão do sistema devido a estudos realizados pela própria CBTU e pelo Governo do Estado, que mostram que o Estado não teria condições financeiras para assumir a operação do sistema. Existem exemplos de outros estados onde a CBTU foi estadualizada, que os estados têm dificuldade inclusive de efetuar o pagamento dos salários dos empregados, como Salvador e Fortaleza".

    "No Rio de Janeiro, onde o sistema da CBTU foi privatizado, e que hoje é a 'Supervia', a qualidade do serviço prestado é péssimo e a tarifa é a mais alta do país. O modelo proposto pelo Governo Federal pode prejudicar além dos funcionários, a população que precisa do Metrô e não tem condições financeiras de pagar uma tarifa maior", declarou.


    Policiais civis, em assembleia, decretam estado de greve


    Efetivo reduzido, más condições de trabalho e defasagem salarial são as principais reclamações da categoria

    Funcionários da Polícia Civil do Estado realizaram uma assembleia na noite desta quinta-feira (26), na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), no bairro de Santo Amaro. A decisão já esperada pela diretoria do Sinpol foi confirmada e os policiais civis declararam estado de greve.

    Eles manterão suas atividades normalmente até uma próxima assembleia, que já possui data marcada para o dia 17 de outubro, no mesmo local e horário, com o objetivo de discutir mais uma vez as reivindicações e decidir se paralisam ou não as atividades da Polícia Civil no Estado.

    Os funcionários da Polícia Civil reivindicam melhores condições de trabalho e destacam o plano de cargos e carreiras, que se encontra congelado há dois anos, bem como o não recebimento de horas extras e adicionais noturnos, carga horária excessiva e desgastante, má estrutura das delegacias no Estado, metas inatingíveis estipuladas dentro do programa Pacto pela Vida, além de baixos salários.


    Armando cobra reconhecimento de apoio Federal a obras em Pernambuco: Desenvolvimento não é uma dádiva, é uma conquista

    O senador Armando Monteiro Neto defendeu, nesta quinta-feira (26), durante almoço do Grupo de Executivos do Recife (GERE), a contribuição do governo Federal para o cenário de crescimento vivido atualmente em Pernambuco. E deixou claro que o desenvolvimento no Estado é consequências de parcerias.
    "Todos os investimentos mais estruturadores que ocorreram nas grandes plantas industriais e os novos setores econômicos que estão sendo implementados em Pernambuco são frutos de uma parceria com o governo Federal. A indústrias naval, por exemplo,veio para o Estado em função de uma decisão política. Desconhecer essa realidade é algo que não se pode fazer. Tudo isso foi produto de uma conjugação do governo Federal e Estadual, que, de forma dinâmica e proativa, valorizou essas parcerias. Desenvolvimento não é uma dádiva, é uma conquista", disse o senador.

    Ibope: Dilma Rousseff tem 38% das intenções e Marina Silva, 16%

    Da Agência Estado
    Pesquisa nacional Ibope em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo mostra que Dilma Rousseff (PT) abriu 22 pontos sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), na corrida presidencial. Em julho, a diferença era de 8 pontos. Desde então a presidente cresceu em ambos os cenários de primeiro turno estimulados pelo Ibope, enquanto Marina perdeu seis pontos, se distanciando de Dilma e ficando mais ameaçada pelos outros candidatos.

    No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).

    O cenário com José Serra como candidato do PSDB não tem diferenças relevantes: Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe. Não há cenário idêntico a esse em pesquisa anterior do Ibope para comparar.

    Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição.

    A atual corrida presidencial tem sido marcada por altos e baixos dramáticos. Em março, Dilma chegou a 58% de intenções de voto, segundo o Ibope. Despencou para 30% em julho, e, agora, recuperou um terço dos eleitores que perdera. Essas oscilações podem se repetir até a hora de o eleitor ir às urnas, em 2014.

    O Ibope fez a pesquisa entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.

    Segundo turno

    Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.

    Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.

    quinta-feira, 26 de setembro de 2013

    Veja as manchetes dos principais jornais desta 5ª


    Folha de Pernambuco
    Lei Maria da Penha não reduz mortes de mulheres

    Diario de Pernambuco
    Carros abandonados serão retirados e leiloados

    Jornal do Commercio
    Lei Maria da Penha não reduz homicídios

    Folha de S.Paulo
    Troca-troca partidário já envolve 9% da Câmara

    Agora S.Paulo
    Confira o aumento do benefício do INSS com o trabalho de risco

    O Estado de S.Paulo
    Dilma faz ofensiva nos EUA para atrair investidores

    O Globo
    Desafio da infraestrutura: Governo reduz restrições para privatizar aeroportos

    Valor Econômico
    Após espionagem, Dilma adia decisão sobre caças

    Correio Braziliense
    Novos partidos buscam deputados de aluguel

    Estado de Minas
    Novos partidos, velhos conchavos

    Zero Hora
    Argentina e Uruguai abastecem programa Mais Médicos no RS

    Jornais internacionais

    The Guardian (Reino Unido)
    Revelação: a exploração de ‘escravos’ Copa do Mundo do Qatar

    The New York Times (EUA)
    Líder do Irã, denuncia o Holocausto e agita disputa

    El País (Espanha)
    Mas condiciona a consulta para que seja legal e tolerada pelo governo

    Clarín (Argentina)
    Governo conseguiu apoio e avança com polêmico orçamento


    Celpe vai subsidiar compra de lâmpada de LED

    Lâmpada LED. Crédito: Philps/Divulgação

    Já ouviu falar na portaria interministerial nº 1007, de 21/12/2010? De nome é meio difícil de lembrar, é verdade. Mas ela estabelece prazos para o fim da produção, importação e comercialização de lâmpandas incandescentes no país. O calendário fixado pelo governo é para que as residências deixem de usar esse tipo de lâmpada até 2017.

    Outros países já fizeram isso. É que, da energia que a lâmpada consome, só 5% viram luz. Os 95% restantes são transformados em calor. O objetivo é trocar as incandescentes por fluorescentes compactas ou lâmpadas de LED, que são bem mais econômicas, apesar de mais caras. Mas os especialistas destacam que o dinheiro volta em pouco tempo.

    Para quem estiver precisando trocar as lâmpadas e quiser fazer isso já pelas LEDs (mais caras que as fluorescentes), a Celpe vai dar uma mãozinha. Lançou um projeto de troca/desconto. Vale tanto para quem quiser trocar as incandescentes quanto para quem quiser dar um passo adiante e trocar as fluorescentes compactas também. O projeto integra o Programa de Eficiência Energética da companhia, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Para conseguir preços mais em conta, formou-se uma parceria entre Celpe, Philips e o Home Center Ferreira Costa (as duas empresas reduziram os preços das lâmpadas). A Celpe vai subsidiar a compra de lâmpadas LED para quem levar a sua lâmpada incandescente usada entre 60W e 100W ou fluorescente compacta entre 15W e 25W. A lâmpada de LED – uma Philips de 10W com 800 lumens, 3.000K (luz amarelada) e índice de reprodução de cor de 80 – vai custar R$ 15. Custaria R$ 35, mas a Celpe vai bancar R$ 20. O preço normal no mercado é de R$ 50.

    A substituição está sendo feita apenas na Ferreira Costa da Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira. A promoção é limitada a 10.000 lâmpadas. Cada cliente poderá comprar até cinco lâmpadas por fatura de energia. Confira os critérios para participar do projeto:

    * Ser cliente residencial com consumo médio mensal acima de 70 kWh/mês (média dos três maiores consumos do ano)
    * Estar em dia com o pagamento da conta de energia, podendo quitar débitos para participar

    * Entregar as lâmpadas usadas para troca
    * Pagar R$ 15,00 por cada lâmpada adquirida – limite de cinco lâmpadas por contrato (enquanto durar o estoque da Celpe)
    * Ser titular e ter CPF coincidente com a conta de energia ou possuir autorização do titular da conta, por escrito, apresentando cópia do RG
    * Ser maior de 18 anos

    De acordo com estimativas do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), se todas as lâmpadas incandescentes com potência entre 61 e 100 watts usadas em residências fossem substituídas de uma só vez por unidades fluorescentes compactas, a economia resultante seria de aproximadamente 2,2 bilhões de kWh por ano. Volume equivalente ao consumo residencial do Recife durante dois anos.

    No caso da substituição por lâmpadas de LED, a economia seria ainda maior. Segundo a Celpe, a lâmpada de LED oferece economia de até 83% no consumo de energia, se comparada à incandescente.


    Solidariedade terá de 30 a 35 deputados federais

    Solidariedade cuidará da filiação políticos que queiram disputar as próximas eleições (Foto: ABr)

    Agência Brasil (Brasília) – Criado oficialmente na última terça-feira (24), com a aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (STE), o partido Solidariedade nascerá com uma bancada de 30 a 35 deputados federais, informou, há pouco, o fundador da legenda, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical. Segundo ele, a partir de agora, o Solidariedade cuidará da filiação de deputados federais e estaduais, governadores e senadores que queiram disputar as próximas eleições.

    “Este é o primeiro trabalho que estamos fazendo: verificar os parlamentares que vão se filiar, também nos estados, porque o prazo que temos de janela [para troca de partido] é 30 dias, 29 a partir desta quarta-feira. Para quem quer ser candidato [em 2014], o prazo vence no dia 5. Como dia 5 é um sábado, temos só até o dia 4 para as filiações”, explicou Paulinho.

    Atualmente no PDT, que faz parte da base aliada, Paulinho disse que o Solidariedade não terá candidatura própria na eleição presidencial do ano que vem e poderá fazer oposição ao atual governo. “Não teremos candidato a presidente. Devemos trabalhar nesse campo que está aí. Se dependesse de mim, como sou sindicalista e tenho problemas sérios com a presidenta Dilma, iríamos para a oposição. Agora, tenho que consultar essa bancada que vem para o partido para tomar um caminho. Vamos trabalhar na Câmara como independentes, votar o que interessa para o povo”, destacou Paulinho.

    Segundo o parlamentar, além de causas trabalhistas, o Solidariedade terá como bandeira a defesa do setor produtivo. “Pretendemos construir um partido de centro-esquerda, que possa defender os interesses, não só dos trabalhadores, como é o meu caso, mas também dos aposentados, as causas trabalhistas, mas principalmente defender também a questão da indústria nacional e o setor produtivo, que muita vezes são deixados de lado aqui na Casa.”


    Integração autoriza estudos de viabilidade para Eixo Oeste


    O empreendimento terá 450 quilômetros de extensão e levará água a 600 mil habitantes (Foto: Adalberto Marques/MI)











    O primeiro passo para se viabilizar a construção do Eixo Oeste do Projeto de Integração do Rio São Francisco foi dado nesta terça-feira (24), em Brasília, em um ato que reuniu o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), e parlamentares do Estado. O empreendimento terá 450 quilômetros de extensão e levará água a 600 mil habitantes de mais de vinte municípios piauienses.

    “Este ano já autorizamos os estudos de viabilidade técnica do Eixo Sul, que beneficiará municípios da Bahia, e do Canal do Xingó, para levar as águas do São Francisco a cidades do Sergipe. Agora, honrando a promessa que fizemos ao governo e à bancada do Piauí, contrataremos os estudos para avaliar a viabilidade técnica, socioeconômica e ambiental do Eixo Oeste, que terá 450 quilômetros de canal e demandará um volume expressivo de recursos”, disse o ministro.

    O auxiliar da presidente Dilma Rousseff (PT) destacou que esta é uma etapa imprescindível para que o empreendimento seja, em 2014, candidato a receber investimentos do PAC 3.

    “O Governo Federal disponibilizou no orçamento do PAC deste ano recursos para elaboração de projetos, pois em diversas consultas a governos de estado ou a prefeituras percebemos que muitos tinham pleitos, mas não possuíam projetos”, explicou. A contração dos estudos para o Eixo Oeste está sob a responsabilidade da Codevasf.

    Já o governador piauiense ressaltou que a integração do Sertão do Piauí ao projeto de Transposição do São Francisco vai dar ao Estado segurança hídrica. De acordo com o gestor, “é um anseio antigo de todos os piauienses”.

    O edital para contratação dos estudos de viabilidade técnica do empreendimento deverá ser publicado no Diário Oficial da União no prazo de cerca de dez dias.


    TCU manda suspender salários acima do teto no Senado


    Agência Brasil (Brasília) – O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou hoje (25) que o Senado interrompa o pagamento de salários acima do teto constitucional (R$ 28.059,29) e que servidores que ganham além desse valor devolvam as quantias recebidas a mais nos últimos cinco anos. Os servidores ainda podem recorrer da decisão no próprio TCU e, posteriormente, no Supremo Tribunal Federal (STF).

    A auditoria do tribunal identificou 464 servidores com salários acima do teto (superior ao de um ministro do STF) no Senado. Segundo o presidente do Tribunal, ministro Augusto Nardes, terão que ser devolvidos R$ 200 milhões relativos aos valores pagos a mais nos últimos cinco anos.

    “O Brasil precisava fazer isso há muito tempo. Não podemos continuar com salários diferenciados, pessoas ganhando salários de marajás e pessoas recebendo salário mínimo”, disse. Nardes informou que amanhã (26) levará a decisão para o presidente do Senado, Renan Calheiros.

    O relator da matéria, ministro Raimundo Carreiro, defendeu que os valores a mais foram recebidos de boa-fé, portanto, não precisariam ser devolvidos. No entanto, a maioria dos ministros acompanhou o posicionamento do ministro Walton Alencar, que argumentou que os recursos teriam que ser devolvidos aos cofres públicos porque os pagamentos foram irregulares.

    No dia 14 de agosto, o TCU determinou que a Câmara dos Deputados interrompa o pagamento dos salários dos servidores que recebem acima do teto. No entanto, os ministros determinaram que os servidores não teriam que devolver os valores recebidos a mais. Uma auditoria identificou na folha de pagamentos da Câmara um total de 1,1 mil funcionários com remunerações a mais.

    Segundo Nardes, a estimativa de economia com os salários que deixarão de ser pagos na Câmara e no Senado é R$ 3,3 bilhões em cinco anos.


    quarta-feira, 25 de setembro de 2013

    Sérgio Leite quer criar comissão especial para tratar do abastecimento de água na RMR Norte

    O deputado Sérgio Leite (PT) apresentou requerimento, nesta terça-feira (24), a favor da criação da Comissão Especial para Tratar do Abastecimento de água da Região Metropolitana Norte. O parlamentar ressaltou que a área há anos necessita aumentar o fornecimento de água, devido à chegada de várias indústrias e unidades habitacionais.
    Moradores de Igarassu realizaram nesta segunda e terça-feira protestos interditando vias devido a falta d´água na localidade. O petista observou a necessidade de discutir com a Compesa, Secretaria deRecursos Hídricos, Banco Mundial e demais entidades que podem ajudar a encontrar uma solução. Segundo o deputado, o Rio Arataca é o maior da região e pode ser a alternativa.
    A nova Comissão vai buscar apoio dos deputados federais e senadores.

    TSE aprova criação do Partido Republicano da Ordem Social


    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou hoje (24) a criação do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), fundado no dia 4 de janeiro de 2010. A legenda será identificada com o número 90. Com o registro, o Brasil passa a ter 31 partidos registrados no TSE.

    O julgamento foi suspenso no dia 10 de setembro por um pedido de vista da ministra Luciana Lóssio e foi retomado hoje. A ministra votou contra a aprovação imediata do partido, por entender que deveria ser feita recontagem de algumas assinaturas de apoiadores que não estavam de acordo com as normas da Justiça Eleitoral.
     
    Segundo a votar na sessão de hoje, o ministro Dias Toffoli se manifestou a favor da criação do PROS. Ele entendeu que todos os requisitos foram cumpridos pelo partido. “Confio nas certidões emitidas pela Justiça Eleitoral. Não tenho elementos para contestar certidões que estão sendo juntadas aos autos”,disse o ministro.

    Na sessão anterior, votaram a favor da criação do partido os ministros Laurita Vaz, Castro Meira, Gilmar Mendes, e Cármen Lúcia. Henrique Neves reajustou seu voto na sessão de hoje para acompanhar a divergência aberta com a ministra Luciana Lóssio.


    Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2013/09/24/interna_politica,464104/tse-aprova-criacao-do-partido-republicano-da-ordem-social.shtml

    Presidência da República terá página no Facebook


    A Presidência da República terá uma página no Facebook e relançará o Portal Brasil, na próxima sexta-feira (27) com um guia de quase 600 serviços públicos. No rastro dos protestos de junho e a um ano da eleição, a presidente Dilma Rousseff decidiu se render às redes sociais, na tentativa de não ser surpreendida por ataques online que ganham corpo nas ruas.

    O governo e a cúpula do PT admitem que há tempos vêm perdendo a batalha da comunicação na internet. Não conseguiram detectar a insatisfação que levou a manifestações no País inteiro e demoraram a perceber que a popularidade do governo começava a desmoronar. Na campanha eleitoral de 2010, os petistas também não viram a cruzada virtual que se formava contra a então candidata Dilma, que apareceu em redes sociais como defensora do aborto.

    Agora, o Palácio do Planalto quer criar uma vacina para se proteger do bombardeio cibernético na campanha. Com fundo verde e letras amarelas, o Portal Brasil também abrigará uma sessão chamada "Fale com a Presidente". Uma equipe responderá, em nome de Dilma, às perguntas dos internautas. Até hoje ela não se animou a reativar sua conta pessoal no Twitter.

    Coordenado pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, e por Valdir Simão, que foi secretário-executivo do Ministério do Turismo, o Gabinete Digital também deverá lançar no Facebook um mecanismo de consulta popular e organização de debates sobre temas específicos. A ideia é monitorar o humor dos internautas e criar uma estrutura mais ativa do governo nas redes sociais.

    O Portal Brasil trará, agora, acesso para um Guia de Serviços Públicos, no qual os usuários poderão saber, por exemplo, informações para emissão de Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), de passaporte, além de locais do programa Aqui tem Farmácia Popular e a situação de voos. Haverá, ainda, notícias sobre vagas do Sistema Nacional de Empregos (Sine), do Portal Mais Emprego, e sobre a emissão de Guia da Previdência Social (GPS).

    Fonte: Agência Estado

    Após décadas, PT desbanca PCdoB e toma comando da União dos Estudantes de Pernambuco


    Depois de realizada em junho e envolta em polêmica que foi parar na Justiça, o comando da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) está sendo assumido pelo PT, PDT e PCR. Do outro lado ficou a UJS (PC do B) junto com o PSB e alguns fragmentos de alguns partidos. O presidente será o estudante Luciano de Farias, do PT.

    A cerimônia foi realizada na sexta, na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). A posse vale para o biênio (2013-2015), para a nova diretoria da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP – Cândido Pinto), com a gestão “Reconstruir a UEP pela base”.

    O presidente é o estudante de psicologia da Unicap Luciano de Farias.

    A solenidade contou com a presença de diversos parlamentares, vereadores, vice-prefeito, deputados federais e estaduais – além da presença das entidades UESPE, ARES e UESO, ex-diretores da UEP, movimentos sociais e sindicais, estudantes, D.A’s e C.A’s, e militantes independentes.

    Em seu discurso, Luciano de Farias gradeceu aos companheiros e companheiras que acreditaram e vão trabalhar para alcançar o sucesso da gestão.

    A nova gestão foi eleita 39° Congresso da UEP, que ocorreu na Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES), entre os dias 14 e 16 de junho, com o tema central “Entrar e ficar na universidade: A juventude pernambucana e os sonhos de um novo tempo”, com o propósito de fazer os estudantes debaterem e lutarem por uma política estudantil e de qualidade.

    O Congresso é o principal fórum deliberativo, um espaço para discutir e construir os rumos do movimento estudantil, além de eleger a nova diretoria da UEP.

    Unidos em torno da eleição da chapa “Reconstruir a UEP pela base” e insatisfação com as gestões anteriores, estiveram presentes o PARATOD@S/CNB, Rebele-se/UJR, Movimento Mudança, Movimento Quilombo/EPS, Reconquistar a UEP/AE, Levante Popular da Juventude e estudantes independentes.

    A União dos Estudantes de Pernambuco, entidade máxima de representação de todos os estudantes de ensino superior em Pernambuco, está na sua sexta gestão. É responsável pelas lutas no movimento estudantil do estado, abrangendo todas as Instituições de Ensino Superior. A UEP foi fundada em 1944, passando por diversos obstáculos para se manter ativa. Durante a Ditadura Militar (1964-1985), Cândido Pinto, então Presidente da entidade, sofreu com a grande repressão do Governo Militar e acabou por ser metralhado durante uma passeata, deixando-o paralítico. Com a contenção causada nos anos de chumbo, a liderança estudantil passou pelo fechamento, em 1985, e só voltou a reabrir em 2005, tendo como tema “Congresso de Refundação da UEP”, elegendo Cândido Pinto como patrono da entidade, devido a sua marcada luta pela política estudantil.


    Comissão da Alepe quer pacto pela mobilidade com Estado e PCR. Proposta pode incluir metrô na Agamenon

    Foto: Ivaldo Reges/divulgação

    Após audiência pública para ouvir alternativas de mobilidade para a Região Metropolitana do Recife (RMR), a Comissão de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) decidiu elaborar, em 30 dias, um Pacto de Mobilidade que será apresentado ao Governo do Estado e à Prefeitura do Recife. O documento deve ser elaborado com o apoio das instituições que participaram da reunião dessa segunda-feira (23) e irá formular sugestões para solução dos problemas de trãnsito e mobilidade no Grande Recife. A OAB-PE, o Ministério Público, o Clube de Engenharia, o Metrorec/CBTU e o Conselho Regional de Engenharia irão apresentar propostas à Comissão, que ficará responsável por complilar o material e enviar ao Poder Executivo.

    Durante a audiência pública, a Câmara dos Ferroviários do Clube de Engenharia apresentou a proposta para implantação de uma linha do metrô na Avenida Agamenon Magalhães, que iria até Igarassu. De acordo com a apresentação do coordenador da Câmara, André Loés, o modal é mais adequado para a via que o sistema atual de BRT (Bus Rapid Transit). Enquanto o ônibus do BRT tem capacidade para 110 mil passageiros por dia, o veículo ferroviário pode transportar até 800 mil passageiros no mesmo período, explicou Lopes.

    O metrô, porém, demoraria mais tempo para ficar pronto. Seriam preciso 60 meses de obras para o equipamento começar a funcionar, ao passo que a instalação do BRT é mais simples, variando de 13 a 24 meses. Além disso, o Governo do Estado já tem em andamento a licitação dos ônibus da RMR, que inclui BRT nas principais avenidas.

    De acordo com o deputado Sílvio Costa Filho (PTB), presidente da Comissão, a ideia de discutir com as entidades é permitir a participação da sociedade civil organizada. As propostas das entidades serão processadas pela equipe técnica da Comissão. O pacto deve ser entregue aos executivos no final de outubro. O trabalho vai apresentar propostas para um período de cinco anos e abarcará propostas sobre os mais diversos aspectos da mobilidade, como a requalificação de calçadas e a iluminação de ruas.

    O deputado petebista reconheceu o trabalho que vem sendo desempenhado pelo governador Eduardo Campos (PSB) que, segundo ele, investiu R$ 2 bilhões em corredores exclusivos de ônibus para implantar os BRTs. Apesar disso, a avaliação de Sílvio Costa Filho é a de que, nos próximos dez anos, será necessário um investimento maciço de R$ 10 bilhões para o setor de mobilidade no Estado. De acordo com ele, é necessário investir na criação de novos corredores de ônibus, na ampliação da rede metroviária e na construção do Arco Metropolitano.


    PDVSA deixa Refinaria Abreu e Lima, que vira unidade da Petrobras, diz Valor Econômico

    Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

    Do Valor Econômico

    Há pouco mais de seis anos, no dia 5 de setembro de 2007, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva já recebia uma sinalização clara da PDVSA em relação ao projeto da refinaria de Abreu e Lima. Debaixo de chuva e pisando na lama, ele e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, lançaram as obras da refinaria, que está sendo erguida a 50 km ao sul do Recife, no Complexo Portuário de Suape. Diretores da estatal venezuelana, declarada sócia do empreendimento, foram convidados para a solenidade, mas se limitaram a agradecer pelo convite.

    Já naquela ocasião, o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, foi obrigado a dizer que a unidade seria construída independentemente do aporte venezuelano. De lá para cá, governo federal e a Petrobras insistiram em manifestar a viabilidade da sociedade, apesar das evidências cada vez maiores de que o negócio, firmado com o presidente venezuelano Hugo Chávez, naufragara.

    Há pouco mais de um mês e agora como ex-presidente da estatal, Gabrielli afirmou que a parceria não sairia do papel. Na época, a Petrobras não comentou as declarações. Agora o Valor apurou que o fim do sonho já tem até data marcada. A partir de 1º de novembro, Abreu e Lima deixará de existir como empresa e será incorporada como unidade de negócios da Petrobras. Novamente a estatal não quis comentar.

    A ida do empreendimento para Pernambuco foi conhecida em fevereiro de 2005, após uma "dica" da então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que deixou escapar a jornalistas o destino da refinaria. A unidade teria capacidade para processar 200 mil barris diários de petróleo oriundo da Bacia de Campos, no litoral fluminense, e da Bacia do Orinoco, na Venezuela. O investimento previsto era de US$ 2,5 bilhões, com inauguração esperada para 2010.

    Seis meses após o lançamento da pedra fundamental, Chávez viajou a Pernambuco e visitou o canteiro, mas não assinou o acordo de acionistas de Abreu e Lima. Chávez e Lula firmaram só um acordo de associação, pelo qual a Petrobras teria 60% da refinaria e a PDVSA, 40%. Coincidência ou não, três meses antes do encontro em Pernambuco, a Petrobras decidira reduzir de 40% para 10% a sua fatia na exploração do campo de Carobobo, na Venezuela, negócio que também tinha a PDVSA como sócia. A brasileira alegou custos elevados.

    No dia em que Lula e Campos deram início às obras, o valor do empreendimento já era maior: US$ 4,5 bilhões. Desde então, a refinaria enfrentou uma série de contratempo, como greves, aditivos contratuais, falta de garantias econômicas por parte da PDVSA e indicações de superfaturamento pelo Tribunal de Contas da União. Os números mais recentes informados pela Petrobras apontam para um custo superior a US$ 17 bilhões e quatro anos de atrasos. A estimativa mais atualizada é que a primeira fase de refino entre em operação em novembro de 2014.

    A oficialização do divórcio com a PDVSA deverá representar ainda mais custos ao projeto, que já foi classificado pela atual presidente da Petrobras, Graça Foster, como exemplo a não ser seguido. Em abril, o diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza, disse que, confirmada a desistência do parceiro, a adaptação necessária custaria em torno de 5% do total do projeto. Pelos valores atuais, cerca de US$ 850 milhões.

    Mais recentemente, em maio, a presidente da Petrobras se reuniu com o atual presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, a quem disse que gostaria de ter a PDVSA como sócia. "Seria realmente bom que a PDVSA viesse. Mas estamos fazendo a refinaria, independentemente da PDVSA", disse Graça, após participar de uma audiência na Câmara dos Deputados.

    Além da refinaria em Pernambuco e da exploração no campo de Carobobo, Lula e Chávez firmaram uma série de outros acordos entre as estatais petrolíferas, como uma fábrica de lubrificantes em Cuba, associação para transporte marítimo de petróleo e uma unidade produtora de fertilizantes, entre outras. Da sociedade imaginada para a refinaria, ficou apenas a homenagem ao general pernambucano José Inácio Abreu e Lima, famoso na Venezuela por ter lutado ao lado Simon Bolívar, herói no país de Chávez.


    FBC tem conversa decisiva com Dilma na 6ª

    Socialista deixará comando da Integração Nacional (Foto: Jedson Nobre)













    Apesar de toda a especulação sobre a provável permanência do ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional/PSB) na Esplanada dos Ministérios, o socialista deverá ter a sua última conversa com a presidente Dilma Rousseff (PT) como seu auxiliar na próxima sexta-feira (27). Ele tem audiência marcada com a petista, que se encontra no exterior, a partir do meio-dia.  FBC ficou à frente da pasta por mais uma semana a pedido da própria Dilma.

    Fernando Bezerra era um dos ministros mais próximos de Dilma. Segundo informações de bastidor, a petista não gostaria de abrir do auxiliar.

    Enquanto o Dia D não chega, o ministro da Integração Nacional segue intensa agenda administrativa. Em caráter de despedida, Fernando Bezerra Coelho, inclusive, inaugurará a segunda etapa da Adutora do Pajeú, no município de Flores (Sertão). Contudo, curiosamente, até o momento, não há a confirmação da presença do governador Eduardo Campos no ato.

    A cerimônia de inauguração da segunda etapa da Adutora do Pajeú, inclusive, foi alvo de reclamação do senador Humberto Costa (PT). O petista reclamou que não fora convidado para participar do evento. O que poderia ser interpretado como um reflexo do complicado momento entre PT e PSB.

    ENTREGA

    Na semana passada, a executiva Nacional do PSB decidiu pela entrega dos cargos que ocupava no Governo Dilma com o objetivo de ficar mais livre para a construção de seu projeto próprio para as eleições do próximo ano, com a candidatura presidencial do governador Eduardo Campos. Além da Integração Nacional, os socialistas contavam com a Secretaria dos Portos e com o comando Chesf.