segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Rede Sustentabilidade aprova regras para filiação

De acordo com Marina, a filiação não será por critérios pragmáticos, mas programáticos (Foto: Peu Ricardo)











Mesmo com todas as dificuldades para viabilizar a criação da Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva e dirigentes da legenda evitam o clima de derrota e insistem na estruturação do grupo. As informações são da Folha de S. Paulo.

A apenas 13 dias do prazo final para conseguir o registro da Justiça Eleitoral para disputar as eleições de 2014, a Rede já conta com 2 mil filiados e aprovou neste fim de semana normas para a formação de seus quadros.

De acordo com Marina, a filiação não será por critérios pragmáticos, mas programáticos. “É isso que tentamos traduzir [para a base]”, disse a ex-senadora. As regras, no entanto, não foram ainda divulgadas pelo grupo.

Segundo a publicação, nos bastidores, integrantes da Rede evitam falar em número de candidatos, mas esperam contar com pelo menos quatro deputados federais na largada, se for reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O partido tenta garantir que Marina seja candidata ao Planalto no próximo ano. Segundo a ex-senadora, mesmo com o prazo curto para o partido ser oficializado, não há motivos para buscar alternativas.

Ela saiu em defesa, mais uma vez, do trabalho de coleta de assinaturas de apoio. Nos documentos encaminhados à Procuradoria, constam 304.099 fichas. E o grupo apresentou, na semana passada, mais 136 mil apoios, totalizando 440 mil nomes.

Ainda de acordo com a publicação, a sigla promete 80 mil assinaturas para os próximos dias e batalha para que o TSE considere válidas cerca de 130 mil fichas que foram recusadas pelos cartórios eleitorais sem a apresentação de justificativa.

“Temos plano A. Estamos confiante na legitimidade do que fizemos. Mobilizando milhares e milhares de pessoas, milhares de pessoas que assinaram e estão acompanhando esse processo”, disse Marina. Ela completou: “É talvez o primeiro partido com torcida que estou vendo nascer no Brasil. Nunca vi isso a um partido político”.

Dirigentes do grupo minimizaram o parecer do vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, no qual afirma que a sigla que Marina pretende fundar “ainda não demonstrou o caráter nacional”. Para representantes do grupo, o texto faz uma avaliação circunstancial, considerando o primeiro de fichas que continha um número parcial. Eles ainda apontam que o principal é a avaliação dos ministros do TSE, que votam no caso.

Ainda de acordo com a publicação, o comando da Rede espera que até o dia 3 de outubro a Justiça Eleitoral tenha definido a situação do grupo. Com isso, caso a legenda seja rejeitada, restariam dois dias para avaliar o cenário e decidir. Questionada se ela descarta entrar em outro partido para concorrer em 2014, Marina desconversou.


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