sábado, 5 de novembro de 2011

Anatel reduz tarifa de telefone

TELECOMUNICAÇÃO Redução vale para a tarifa das chamadas de telefone fixo para celular. Novos valores serão divulgados em 80 dias

SÃO PAULO - O Diário Oficial da União publicou ontem a resolução da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que reduz a tarifa das chamadas feitas de telefone fixo para celular. Em 80 dias, a agência publicará um ato com os novos valores.

Até 2014, a medida fará com que os usuários tenham ganhos de cerca de 45%. Na prática, segundo a Anatel, a queda será de aproximadamente 10% no valor de cada ligação. Mas, aos poucos, os usuários vão pagar cada vez menos. O objetivo é que o próximo índice chegue a 12%. A Anatel pretende promover a redução em três etapas. A última deve ficar em 7%.

No total, a aplicação desses redutores deve diminuir o valor de comunicação de R$ 0,54 por minuto, que é o atual, para R$ 0,425 em 2014.

A Anatel publicará o ato de homologação das novas tarifas em até 80 dias. A partir daí, as empresas terão 20 dias para apresentar instrumento de pactuação.

Segundo projeções do conselheiro da Anatel Jarbas Valente, caso a nova regra não fosse publicada, as ligações de fixo para celular passariam dos atuais R$ 0,56 o minuto para R$ 0,58 em fevereiro de 2012, R$ 0,60 em fevereiro de 2013 até chegar a R$ 0,61, num aumento de 45% no período. Com a medida, no entanto, esses valores vão cair para R$ 0,48, R$ 0,449 e R$ 0,425 respectivamente.

INCLUSÃO DIGITAL

O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, disse ontem que a presidente Dilma Rousseff estabeleceu que o desenvolvimento do setor de tecnologia da informação (TI) no País é fundamental e prioritário. Dilma determinou que inclusão digital é top na agenda de governo”, comentou Barbosa.

Segundo ele, a presidente está inteiramente empenhada na expansão do setor. Ele disse que o mercado de tecnologia da informação (TI) tem grande potencial de expansão no Brasil, pois deve se multiplicar de 5 a 10 vezes em 30 anos, estimou. Ele ressaltou ainda que o País tem dimensões continentais e há grandes oportunidades para incremento da informatização em algumas áreas fundamentais para a sociedade, tais como saúde, educação e segurança pública.

“Nós não temos um viés ante ou pró empresa estrangeira de TI no Brasil. Há espaço para empresa nacional, internacional e joint ventures. Trata-se de um mercado que se expande muito. Não se trata de uma questão do tipo rouba monte, afirmou. Barbosa participou ontem de um fórum promovido pelo The Economist Group e pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), em São Paulo.

Nelson Barbosa afirmou ainda que a presidente Dilma considera essencial o Programa Nacional de Banda Larga, que vai tornar a inclusão digital mais barata, fácil e rápida para a população, em especial a de menor renda.

Fonte: JC.

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