SÃO PAULO (AE) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou ontem pela primeira sessão de quimioterapia para combater o câncer na laringe diagnosticado no último sábado. Segundo a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o resultado da biópsia indica que o tumor é localizado, pertence ao tipo mais comum e pode ser considerado como de agressividade média, com grandes chances de cura.
Os médicos reconheceram que o tratamento indicado para o caso, que inclui quimioterapia e radioterapia, apresenta risco de deixar sequelas na voz do ex-presidente. O oncologista Paulo Hoff, um dos membros da equipe, ressaltou, contudo, que esse risco em relação à voz é mínimo, uma vez que o tumor não comprometeu as cordas vocais.
“O tratamento com quimioterapia e radioterapia pode deixar uma pequena alteração na voz, mas, dando tudo certo, seria uma alteração mínima e não haveria nenhum impacto nas atividades normais de nosso paciente”, afirmou. Apesar disso, segundo os médicos, não há restrição para que Lula continue falando normalmente durante o tratamento. Para evitar riscos maiores, ele será acompanhado por uma equipe de fonoaudiólogos. Paulo Hoff disse que o ex-presidente também será assistido por uma nutricionista. É que, embora não haja restrições alimentares, o tratamento poderá causar enjoos e problemas gástricos.
Segundo os médicos, o ex-presidente passaria a noite no Sírio-Libanês e deveria sair hoje pela manhã. Entre 10 e 12 de janeiro, ele deve começar as sessões de radioterapia, previstas para sete semanas. De acordo com a equipe médica, o tratamento de quimioterapia e radioterapia deverá terminar em fevereiro. O ex-presidente será submetido a três sessões de quimioterapia - cada uma com cinco dias de infusão de medicamentos e um ciclo de 21 dias. Ontem, foi colocado um catéter dentro do ombro direito do ex-presidente. Cada vez que passar pela quimioterapia, uma bolsa, chamada de “bomba de infusão” será acoplada ao catéter por cinco dias, para administração dos medicamentos.
Os médicos ressaltaram que apenas em 40 dias será possível saber se o tratamento ministrado é o mais adequado para o caso de Lula. A avaliação inicial, porém, é que os atuais procedimentos são os mais indicados. O cirurgião Luiz Paulo Kowalski destacou que foi escolhida a quimioterapia e a radioterapia, pois hoje é comprovado que elas apresentam o mesmo potencial de cura que a cirurgia. Com esses procedimentos, o cabelo do ex-presidente deve cair.
O cardiologista Roberto Kalil Filho relatou que o ex-presidente chegou pela manhã ao hospital “tranquilo” e “de excelente humor”. Ele estava acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e de Paulo Okamoto, diretor do Instituto Lula. O ex-presidente foi fotografado sorrindo ao lado da equipe de médicos. O Instituto Cidadania, ONG que Lula voltou a comandar depois de deixar a Presidência da República, criou um endereço de e-mail (saudelula@icidadania.org) para receber mensagens de solidariedade. Segundo a assessoria, até o fim da tarde de ontem, cerca de 1,2 mil mensagens haviam chegado.
Os médicos reconheceram que o tratamento indicado para o caso, que inclui quimioterapia e radioterapia, apresenta risco de deixar sequelas na voz do ex-presidente. O oncologista Paulo Hoff, um dos membros da equipe, ressaltou, contudo, que esse risco em relação à voz é mínimo, uma vez que o tumor não comprometeu as cordas vocais.
“O tratamento com quimioterapia e radioterapia pode deixar uma pequena alteração na voz, mas, dando tudo certo, seria uma alteração mínima e não haveria nenhum impacto nas atividades normais de nosso paciente”, afirmou. Apesar disso, segundo os médicos, não há restrição para que Lula continue falando normalmente durante o tratamento. Para evitar riscos maiores, ele será acompanhado por uma equipe de fonoaudiólogos. Paulo Hoff disse que o ex-presidente também será assistido por uma nutricionista. É que, embora não haja restrições alimentares, o tratamento poderá causar enjoos e problemas gástricos.
Segundo os médicos, o ex-presidente passaria a noite no Sírio-Libanês e deveria sair hoje pela manhã. Entre 10 e 12 de janeiro, ele deve começar as sessões de radioterapia, previstas para sete semanas. De acordo com a equipe médica, o tratamento de quimioterapia e radioterapia deverá terminar em fevereiro. O ex-presidente será submetido a três sessões de quimioterapia - cada uma com cinco dias de infusão de medicamentos e um ciclo de 21 dias. Ontem, foi colocado um catéter dentro do ombro direito do ex-presidente. Cada vez que passar pela quimioterapia, uma bolsa, chamada de “bomba de infusão” será acoplada ao catéter por cinco dias, para administração dos medicamentos.
Os médicos ressaltaram que apenas em 40 dias será possível saber se o tratamento ministrado é o mais adequado para o caso de Lula. A avaliação inicial, porém, é que os atuais procedimentos são os mais indicados. O cirurgião Luiz Paulo Kowalski destacou que foi escolhida a quimioterapia e a radioterapia, pois hoje é comprovado que elas apresentam o mesmo potencial de cura que a cirurgia. Com esses procedimentos, o cabelo do ex-presidente deve cair.
O cardiologista Roberto Kalil Filho relatou que o ex-presidente chegou pela manhã ao hospital “tranquilo” e “de excelente humor”. Ele estava acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e de Paulo Okamoto, diretor do Instituto Lula. O ex-presidente foi fotografado sorrindo ao lado da equipe de médicos. O Instituto Cidadania, ONG que Lula voltou a comandar depois de deixar a Presidência da República, criou um endereço de e-mail (saudelula@icidadania.org) para receber mensagens de solidariedade. Segundo a assessoria, até o fim da tarde de ontem, cerca de 1,2 mil mensagens haviam chegado.
Fonte:http://www.folhape.com.br/index.php/edicao-de-hoje/674723-lula-inicia-sua-maior-batalha
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