quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Projeto de Integração adota alternativas para tratamento do lixo


O que muitas vezes é tratado como lixo tem sido separado e reaproveitado nos canteiros das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Restos de construção, equipamentos sem uso, materiais recicláveis e até resíduos de difícil tratamento encontram destino apropriado ao longo das intervenções que vão levar água a 12 milhões de nordestinos.

Uma das áreas com o maior índice de reaproveitamento está instalada em São José de Piranhas, na Paraíba. No local, uma trituradora transforma restos de obras em material para pavimentação de vias e revestimento de outras estruturas. Há também uma central de triagem para depósito de materiais recicláveis e acondicionamento de resíduos como pilhas e demais produtos que não podem ser reciclados.

O reaproveitamento gera consequências positivas. A utilização de restos de construção reduz custos na compra de produtos e na contratação de empresas para o descarte do lixo. A separação de recicláveis, por exemplo, representa um relevante fator social ao beneficiar associações de catadores e famílias que recebem doações de papelão, metal, plástico, vidro, roupas e outros materiais sem uso no empreendimento.

A conscientização ambiental dos cerca de seis mil trabalhadores envolvidos no Projeto de Integração é também um fator levado em conta. São promovidos encontros periódicos nos canteiros para orientar os operários sobre segurança e sustentabilidade.

Investimentos – Orçado em R$ 8,2 bilhões, o empreendimento prevê investimentos de quase R$ 1 bilhão para programas ambientais, o que representa cerca 11,8% do valor total. Atualmente, são desenvolvidos 38 programas básicos na área, que visam à minimização, compensação e controle dos impactos ambientais provocados pela implantação e operação do Projeto.


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