sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Estaleiro em 3 anos

Suape já conta como Atlântico Sul e Campos assinou protocolo para o quarto estaleiro. Imagem: JULIANA LEITÃO/DP/D.A PRESS - 1/10/09



Empresa italiana Navalmare assinou ontem protocolo de intenções de projeto


O quarto estaleiro do Porto de Suape terá sotaque italiano e deve ficar pronto nos próximos três anos. A empresa Navalmare, especializada na fabricação de estruturas offshore, como plataformas e deques, será instalada num terreno de 10 hectares. Um protocolo de intenções para a instalação do empreendimento foi assinado ontem à tarde pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e pelo presidente da companhia, Albano Antonio Francesco.

Os italianos prometem operar no Complexo Industrial e Portuário de Suape com previsão de consumo mensal de mil toneladas de aço e mais de 800 postos de trabalho. Inicialmente o investimento seria de R$ 200 milhões, mas houve um acréscimo de R$ 50 milhões.

O consultor Pedro Agrelli, que acompanha a cúpula da empresa italiana em Pernambuco e atua como porta-voz dela, afirma que a meta de 36 meses para o início do funcionamento do estaleiro está mantida. “O primeiro passo é constituir formalmente a empresa em Pernambuco nos próximos 30 dias. Esse tempo (de três anos) também envolve licenças ambientais, todo o processo burocrático e a dragagem do entorno para funcionar a plataforma”.

O italiano Carlos Sarti, que também trabalha como consultor do empreendimento, diz que as conversas com o governo do estado vêm de longa data. A empresa informou que está de olho em Suape há quase cinco ano e ressaltou que a maneira como Pernambuco superou as últimas crises financeiras internacionais aumentou a confiança no negócio. A respeito da formação de mão de obra qualificada, notadamente um dos problemas mais debatidos na indústria naval, a empresa se mostrou confiante no suporte do governo estadual. “Já fornecemos para a Secretaria de Trabalho a lista das necessidades”, reforçou Agrelli. O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que esteve no Pernambuco Petroleum Business, onde ocorreu o evento, reagiu às críticas envolvendo a qualificação de mão de obra dos estaleiros nordestinos. “É preconceito. É achar que nordestino só pode ser cortador de cana”, disse.

Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/10/21/economia1_0.asp

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