INDÚSTRIA Início das obras foi confirmado pela empresa durante evento em São Paulo. Investimento na unidade fabril será de R$ 100 mi
As obras da montadora Shineray vão começar em 2012, no Porto de Suape. A empresa está esperando a liberação do órgão e a licença ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). A informação foi dada pelo diretor comercial da Shineray, José Edson Medeiros, durante o Salão Duas Rodas (evento realizado no Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo, que se entende até o próximo dia 9).
A estimativa da empresa é que as atividades da fábrica comecem no segundo semestre de 2013. O investimento é de R$ 100 milhões e o número de empregos gerados será de 350. Segundo Medeiros, a fábrica vai ter três linhas de montagem. Uma de motos ciclomotores (as famosas cinquentinhas), uma para produzir triciclos e quadriciclos e uma terceira linha extra para aumento de produção, caso seja necessário. No primeiro ano de funcionamento, a fábrica vai produzir 258 mil motos.
Medeiros diz que a empresa está preocupada em manter a competitividade nos preços dos produtos feitos em Suape em comparação com os importados da China, onde a mão de obra é bem mais barata. As fabricantes chinesas de moto já atingiram o percentual de 10% de participação nas vendas dentro do mercado brasileiro.
Em 2011, a venda de motos no mercado nacional deve atingir 2,4 milhões de unidades. A perspectiva para 2012 é das melhores e, com esses números, a nossa participação no mercado deverá também caminhar para próximo dos 3,75% ainda nesse ano, calcula o presidente da empresa Shineray do Brasil, Paulo Perez.
O crescimento está sendo provocado por vários fatores. Segundo o estudo A mobilidade urbana no Brasil, divulgado pelo Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), o aumento nas vendas de motos está diretamente ligado ao pouco investimento do poder público na mobilidade urbana como também ao aumento de renda da população.
Em 2008, foram vendidos 2,2 milhões de carros e 1,9 milhão de motos e a previsão é que, em 2015, esses números dobrem. Dependendo do trajeto que se faça, sai mais barato usar moto ou até mesmo o carro do que o ônibus, metrô ou trem, afirma o coordenador da pesquisa do Ipea, Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho.
Os trabalhadores que vão ocupar as vagas abertas pela fábrica serão treinados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a qualificação deve começar seis meses antes da fábrica iniciar o seu funcionamento.
VENDAS
Para incrementar as vendas, a empresa investe no consórcio das motos de 50, 100 ou 250 cilindradas, além dos triciclos e quadriciclos.
Esses bens custam entre R$ 2.990 a R$ 15.000 e as parcelas vão de R$ 62 até R$ 280, de acordo com os prazos escolhidos pelos clientes. A Shineray tem 200 pontos de vendas espalhados pelo Brasil.
O consórcio possibilita que o participante tenha um seguro de vida com cobertura de invalidez permanente do condutor.
POLO
O Estado tem atraído investimentos no setor automotivo. Como destaque está a implantação da Fiat, em Goiana. Além disso, hoje Suape é ponto de entrada da GM que importa o Agile via Pernambuco.
As obras da montadora Shineray vão começar em 2012, no Porto de Suape. A empresa está esperando a liberação do órgão e a licença ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). A informação foi dada pelo diretor comercial da Shineray, José Edson Medeiros, durante o Salão Duas Rodas (evento realizado no Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo, que se entende até o próximo dia 9).
A estimativa da empresa é que as atividades da fábrica comecem no segundo semestre de 2013. O investimento é de R$ 100 milhões e o número de empregos gerados será de 350. Segundo Medeiros, a fábrica vai ter três linhas de montagem. Uma de motos ciclomotores (as famosas cinquentinhas), uma para produzir triciclos e quadriciclos e uma terceira linha extra para aumento de produção, caso seja necessário. No primeiro ano de funcionamento, a fábrica vai produzir 258 mil motos.
Medeiros diz que a empresa está preocupada em manter a competitividade nos preços dos produtos feitos em Suape em comparação com os importados da China, onde a mão de obra é bem mais barata. As fabricantes chinesas de moto já atingiram o percentual de 10% de participação nas vendas dentro do mercado brasileiro.
Em 2011, a venda de motos no mercado nacional deve atingir 2,4 milhões de unidades. A perspectiva para 2012 é das melhores e, com esses números, a nossa participação no mercado deverá também caminhar para próximo dos 3,75% ainda nesse ano, calcula o presidente da empresa Shineray do Brasil, Paulo Perez.
O crescimento está sendo provocado por vários fatores. Segundo o estudo A mobilidade urbana no Brasil, divulgado pelo Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), o aumento nas vendas de motos está diretamente ligado ao pouco investimento do poder público na mobilidade urbana como também ao aumento de renda da população.
Em 2008, foram vendidos 2,2 milhões de carros e 1,9 milhão de motos e a previsão é que, em 2015, esses números dobrem. Dependendo do trajeto que se faça, sai mais barato usar moto ou até mesmo o carro do que o ônibus, metrô ou trem, afirma o coordenador da pesquisa do Ipea, Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho.
Os trabalhadores que vão ocupar as vagas abertas pela fábrica serão treinados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a qualificação deve começar seis meses antes da fábrica iniciar o seu funcionamento.
VENDAS
Para incrementar as vendas, a empresa investe no consórcio das motos de 50, 100 ou 250 cilindradas, além dos triciclos e quadriciclos.
Esses bens custam entre R$ 2.990 a R$ 15.000 e as parcelas vão de R$ 62 até R$ 280, de acordo com os prazos escolhidos pelos clientes. A Shineray tem 200 pontos de vendas espalhados pelo Brasil.
O consórcio possibilita que o participante tenha um seguro de vida com cobertura de invalidez permanente do condutor.
POLO
O Estado tem atraído investimentos no setor automotivo. Como destaque está a implantação da Fiat, em Goiana. Além disso, hoje Suape é ponto de entrada da GM que importa o Agile via Pernambuco.
Fonte: Jornal do Commercio
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