Palácio Joaquim Nabuco, do século 19, passará por restauração e será transformado em museu. Imagem: RICARDO FERNANDES/DP/D.A PRESS
Deputados aguardam aprovação de projeto pela Prefeitura do Recife para construir o novo prédio
A imponência neoclássica do Palácio Joaquim Nabuco, que por 136 anos foi cenário para fatos marcantes da história de Pernambuco, em breve, dará espaço a traços e ares modernos. O projeto arquitetônico da nova Assembleia Legislativa foi concluído e entregue à Prefeitura do Recife, onde aguarda aprovação para o início do processo licitatório. A previsão é de que, licitação concluída, o novo prédio seja inaugurado em 18 meses.
O projeto é grande e inclui intervenções pontuais e altamente modificadoras. A mais significativa é a construção de um edifício que vai abrigar o novo plenário, com direito a painel eletrônico para acompanhamento das votações. Ele terá dois andares e estacionamento subterrâneo. Deve comportar, também, três plenarinhos e um auditório. Pode ter uma cúpula translúcida e um painel solar para captar energia – dois de uma série de detalhes que vem sendo defendidos pela Casa, porém dependem do orçamento disponível. A cifra não divulgada pelo Legislativo.
Ainda será construído outro prédio, este com seis andares. Ele terá como função abrigar os gabinetes dos deputados, hoje dispostos no Anexo 1. Este prédio vai ser mantido e receberá uma interligação com o novo edifício, através de duas passarelas, sendo uma no terceiro andar e outra no sexto. O anexo já existente, vai concentrar, então, toda a parte administrativa da Assembleia.
Todas essas obras acontecem no complexo legislativo localizado entre as ruas da União e da Fundição. Para que elas ocorram, será necessária, ainda, a demolição das casas, onde atualmente funcionam a Escola do Legislativo e o departamento médico. Essa estrutura corresponde ao Anexo 2. O terreno que vai ser utilizado também abriga o estacionamento.
Com os novos prédios, o Palácio Joaquim Nabuco deve passar por uma nova fase de restaurações. A última intervenção na Casa, que tem como endereço à Rua da Aurora, ocorreu em 2008. Ela veio com aviso de urgência, pois houve, inclusive, risco de desabamento em parte da estrutura interna. De acordo com a Assessoria de Preservação do Patrimônio Histórico do Legislativo, isso foi consequência do grande fluxo de pessoas, algo não comportado pelo piso centenário, cuja pedra fundamental foi lançada em 1870.
Em 2010, o Palácio foi reconhecido, oficialmente, como instituição museológica pelo Instituto Brasileiro de Museus. Não sem razão. Além da arquitetura, o prédio conserva um rico acervo mobiliário confeccionado especialmente para o Legislativo pernambucano entre as décadas de 1870 - 1880. Após o término da restauração, as visitas ao Palácio e sua divulgação enquanto museu devem ser intensificadas.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/10/23/politica2_0.asp
A imponência neoclássica do Palácio Joaquim Nabuco, que por 136 anos foi cenário para fatos marcantes da história de Pernambuco, em breve, dará espaço a traços e ares modernos. O projeto arquitetônico da nova Assembleia Legislativa foi concluído e entregue à Prefeitura do Recife, onde aguarda aprovação para o início do processo licitatório. A previsão é de que, licitação concluída, o novo prédio seja inaugurado em 18 meses.
O projeto é grande e inclui intervenções pontuais e altamente modificadoras. A mais significativa é a construção de um edifício que vai abrigar o novo plenário, com direito a painel eletrônico para acompanhamento das votações. Ele terá dois andares e estacionamento subterrâneo. Deve comportar, também, três plenarinhos e um auditório. Pode ter uma cúpula translúcida e um painel solar para captar energia – dois de uma série de detalhes que vem sendo defendidos pela Casa, porém dependem do orçamento disponível. A cifra não divulgada pelo Legislativo.
Ainda será construído outro prédio, este com seis andares. Ele terá como função abrigar os gabinetes dos deputados, hoje dispostos no Anexo 1. Este prédio vai ser mantido e receberá uma interligação com o novo edifício, através de duas passarelas, sendo uma no terceiro andar e outra no sexto. O anexo já existente, vai concentrar, então, toda a parte administrativa da Assembleia.
Todas essas obras acontecem no complexo legislativo localizado entre as ruas da União e da Fundição. Para que elas ocorram, será necessária, ainda, a demolição das casas, onde atualmente funcionam a Escola do Legislativo e o departamento médico. Essa estrutura corresponde ao Anexo 2. O terreno que vai ser utilizado também abriga o estacionamento.
Com os novos prédios, o Palácio Joaquim Nabuco deve passar por uma nova fase de restaurações. A última intervenção na Casa, que tem como endereço à Rua da Aurora, ocorreu em 2008. Ela veio com aviso de urgência, pois houve, inclusive, risco de desabamento em parte da estrutura interna. De acordo com a Assessoria de Preservação do Patrimônio Histórico do Legislativo, isso foi consequência do grande fluxo de pessoas, algo não comportado pelo piso centenário, cuja pedra fundamental foi lançada em 1870.
Em 2010, o Palácio foi reconhecido, oficialmente, como instituição museológica pelo Instituto Brasileiro de Museus. Não sem razão. Além da arquitetura, o prédio conserva um rico acervo mobiliário confeccionado especialmente para o Legislativo pernambucano entre as décadas de 1870 - 1880. Após o término da restauração, as visitas ao Palácio e sua divulgação enquanto museu devem ser intensificadas.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/10/23/politica2_0.asp
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