Enquanto os três maiores bancos privados (Itaú, Santander e Bradesco) enfrentam um recuo de 5,3% no lucro – partindo de R$ 29,2 bilhões para R$ 27,2 bilhões -, as instituições públicas – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – saltaram de 5,6%, saindo dos R$ 17,3 bilhões, para R$ 18,3 bilhões. O resultado mostrou a diferença de desempenho entre as instituições públicas e privadas no País, em 2012.
A concessão de crédito, que cresceu 31,2% nos públicos, contra 7,1% dos grandes privados, impulsionou os ganhos. Enquanto nos bancos públicos a expansão das despesas com provisão de devedores duvidosos atingiu 14,7% no ano passado, nos bancos privados chegou a 27%.
Além disso, na comparação de receita de crédito, os públicos têm expansão de 11,01%, quando os concorrentes têm apenas 4,5%.
Os bancos públicos conseguiram, apesar da expansão do crédito, manter a inadimplência sob controle. O índice de atrasos acima de 90 dias, na Caixa, ficou em 2,08% no ano passado, com uma alta de 0,08 ponto percentual em relação a 2011. No BB esse indicador ficou entre 2,05%, um pouco menor que os 2,16% registrados em 2011.
Os resultados ficaram abaixo do prejuízo dos banco privados. No Bradesco, por exemplo, o indicador ficou em 4,1% em 2012, que significa 0,2 ponto acima do percentual de 2011.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=80810
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