Thomas Griesa, juiz federal de Nova York (EUA), solicitou ao Banco Nación, na Argentina, em causa promovida pelo fundo NML-Elitot, que informe um suposto movimento de recursos ao exterior da presidente Cristina Kirchner e de seu marido (falecido), Néstor Kirchner. De acordo com um documento obtido pelo jornal argentino “La Nación”, no qual o magistrado fez o pedido, a justificativa é conhecer os bens do Estado no exterior para pedir, caso seja necessário, seu embargo a fim de que o Governo pague os credores privados que fizeram acordo com a Casa Rosada, entre os anos de 2001 e 2002, quando foi decretada a moratória da dívida externa daquele país. As informações são do jornal O Globo.
O escrito oficial explicaria que a Corte garantiu ao fundo o acesso às informações, mas limitou-o aos bens que podem ser embargados. O pedido, segundo a publicação, foi limitado às movimentações do casal.
Uma audiência, esperada para os próximos dias, pode definir multa de US$ 25 mil diários ao Banco Nación se a instituição financeira não liberar a informação. O escritório Dorsey & Whitney, que defende o banco nos Estados Unidos, argumenta que o Banco Nación não poderia fornecer os dados. A justificativa é que ele estaria amparado no direito ao segredo bancário que existe nos diferentes países onde tem operação. Até o momento, a entidade tem conseguido postergar os pedidos da justiça americana, afirma a publicação.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=81124
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