quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Saúde: R$ 16 mi para estudos sobre prematuridade



O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Fundação Bill & Mellinda Gates abriram o edital de pesquisa Grandes Desafios Brasil: Prevenção e Manejo dos Nascimentos Prematuros, nesta terça-feira (26). Serão investidos R$ 16 milhões em estudos inovadores que visem melhorar o cenário da prematuridade no Brasil: compreender mecanismos biológicos que contribuem para o nascimento prematuro e possam indicar tratamento para aliviar suas consequências.

Podem participar também projetos de produtos para prevenir, detectar ou cuidar de bebês prematuros; e estudos que promovam mudanças de comportamento em relação a esta questão. Candidatos podem se inscrever até o dia 7 de maio. Poderão se candidatar, além da comunidade científica e acadêmica, jovens empreendedores, empresários da iniciativa privada com fins lucrativos e organizações não governamentais.

O anúncio do edital foi feito nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, durante a VII Conferência da Rede Global de Academias de Ciências (IAP), que acontece desde domingo, e reúne a comunidade científica internacional. O tema do evento é Ciência para a Erradicação da Pobreza e o Desenvolvimento Sustentável. 

“As complicações relacionadas ao nascimento prematuro são a primeira causa da mortalidade neonatal e a segunda principal causa de morte em crianças menores de cinco anos no mundo. O Ministério da Saúde acredita que soluções desenvolvidas no Brasil podem ter grande impacto dentro e fora do País. Por isso a parceria com a Fundação Gates é um marco da política de pesquisa da pasta”, afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia, Carlos Gadelha, durante o principal encontro das academias nacionais de ciências do mundo.

A iniciativa Grandes Desafios Brasil está alinhada ao programa Rede Cegonha. Esta é a primeira ação da cooperação internacional entre o Ministério da Saúde e a Fundação Gates. Assinada em abril de 2012, a parceria visa apoiar a pesquisa e a inovação em áreas de interesse comum, como vacinas, nutrição, saúde materno-infantil e controle de doenças infecciosas.

Recursos – O investimento de R$ 16 milhões será disponibilizado em duas etapas de igual valor. Para a primeira etapa, a chamada terá o financiamento de R$ 8 milhões, sendo R$ 4 milhões da Fundação; R$ 2 milhões do Ministério da Saúde e outros R$ 2 milhões do CNPq/MCTI. A segunda etapa está condicionada ao desempenho dos estudos e corresponde a um financiamento com duração de dois anos.


Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=81439

Nenhum comentário :

Postar um comentário