O Produto Interno Bruto de Pernambuco cresceu 1,9% no primeiro trimestre em relação com o primeiro trimestre de 2012. Os números pernambucanos são bem superiores aos do Brasil, que no mesmo período de 2013 cresceu apenas 0,6%. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (14), pela Agência Condepe/Fidem. A preços de mercado, o PIB estadual foi estimado em R$ 31,4 bilhões.
Apesar de a indústria pernambucana ter apresentado um crescimento moderado de 0,2%, na comparação com o primeiro trimestre de 2012, a taxa resulta do baixo desempenho da indústria da transformação, que apresentou redução de 2,5%, nesse mesmo comparativo. “A cana-de-açúcar exerce grande influência nesse setor, uma vez que é matéria-prima para o álcool e o açúcar. Sendo assim, o resultado do primeiro trimestre foi impactado pela sazonalidade do período, ocasionado pelo fim desta safra. Porém esse cenário tende a mudar nos próximos trimestres”, explicou.
Os serviços industriais de utilidade pública foram o principal destaque neste período, com uma variação positiva de 5,9%. A construção civil registrou aumento de 0,6%. O setor de Serviços cresceu 1,4%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2012. As atividades que mais se destacaram neste comparativo foram: transporte (4,5%) aluguéis e intermediação financeira (1,9%) e serviços prestados às famílias (5,5%).
No primeiro trimestre de 2013, a agropecuária obteve desempenho positivo de 33,9%, quando comparada ao mesmo trimestre de 2012. Esse resultado deveu-se ao crescimento das lavouras temporárias (95,1%), influenciado pelo aumento na produção das lavouras de cana-de-açúcar, e, principalmente, de milho e feijão, que apresentaram forte declínio no ano de 2012, impactados pela seca.
“É preciso frisar que o crescimento da taxa das lavouras temporárias deve ser analisado levando-se em conta a base de comparação que é muito baixa”, pontuou Guimarães. As lavouras permanentes registraram incremento de 12,8%, no comparativo do primeiro trimestre de 2013 e 2012, com destaque para o crescimento na produção de uva e de banana.
Na opinião de Guimarães, a economia do Estado continua crescendo e não se deve tomar como base as taxas mais moderadas desse momento. “A influência dos setores na economia pernambucana passa por mudanças e o que se espera é que o setor da Indústria da Transformação ganhe cada vez mais peso, principalmente, a partir de meados de 2015”, salientou.
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