A Comissão da Verdade vai enviar um grupo de pesquisadores ao Conselho
de Direitos Humanos de Minas (Conedh-MG) para obter o depoimento que a
presidente Dilma Rousseff concedeu, em 2001, sobre as sessões de tortura
às quais foi submetida na época da ditadura em Juiz de Fora. No relato,
divulgado ontem pelo jornal “Estado de Minas”, a presidente lembra que
foi colocada no pau de arara, tomou choques elétricos, apanhou de
palmatória e foi submetida a socos.
“Minha arcada girou para o lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu”, relatou, segundo o documento. Ela conta ainda que os torturadores ameaçaram agredi-la no rosto, dizendo que, depois deformada, “ninguém ia querê-la”. As sequelas no maxilar só teriam sido corrigidas depois que ela assumiu cargos no governo Lula, em 2002, por meio de cirurgias.
O presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ) Wadih Damous disse nesta segunda-feira que a revelação dos detalhes das torturas aumenta a responsabilidade da Comissão da Verdade. Segundo ele, é muito difícil conter a "indignação e o nojo" diante do relato porque "são sofrimentos extraordinários que não encontram paralelo no cotidiano de nossas vidas".
"A indignação e o nojo a esses carrascos aumentam quando sabemos que muitos outros passaram pelos mesmos suplícios e que os verdugos, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não irão a julgamento", disse ele.
Periódicos como o argentino Clarín, o espanhol ABC e o espanhol "El Mercúrio" também repercutiram a divulgação das diferentes formas de tortura sofridas por Dilma. Eles ressaltaram o ineditismo das revelações.
“Minha arcada girou para o lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu”, relatou, segundo o documento. Ela conta ainda que os torturadores ameaçaram agredi-la no rosto, dizendo que, depois deformada, “ninguém ia querê-la”. As sequelas no maxilar só teriam sido corrigidas depois que ela assumiu cargos no governo Lula, em 2002, por meio de cirurgias.
O presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ) Wadih Damous disse nesta segunda-feira que a revelação dos detalhes das torturas aumenta a responsabilidade da Comissão da Verdade. Segundo ele, é muito difícil conter a "indignação e o nojo" diante do relato porque "são sofrimentos extraordinários que não encontram paralelo no cotidiano de nossas vidas".
"A indignação e o nojo a esses carrascos aumentam quando sabemos que muitos outros passaram pelos mesmos suplícios e que os verdugos, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não irão a julgamento", disse ele.
Periódicos como o argentino Clarín, o espanhol ABC e o espanhol "El Mercúrio" também repercutiram a divulgação das diferentes formas de tortura sofridas por Dilma. Eles ressaltaram o ineditismo das revelações.
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