A partir de quarta-feira (04), apenas 50% dos ônibus continuarão a circular
Movimento de passageiros no Terminal Integrado da Macaxeira durante a paralisação de advertência de ontem. |
Está
confirmado. A partir da meia noite da próxima quarta-feira (04), haverá
greve por tempo indeterminado dos rodoviários. Na tarde desta quinta
(28), o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviários de
Pernambuco entrou na quarta rodada de negociações com o Sindicato das
Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana/PE), mas
não houve acordo. A categoria agendou uma assembleia para a proxima
terça-feira (03), às 15h, na sede do sindicato para definir os detalhes
da paralisação. De acordo com Patrício Magalhães, presidente do
sindicato dos rodoviários, a classe vai obedecer a exigência legislativa
de manter 50% dos ônibus circulando para não prejudicar os usuários.
Mediada pela Superintendência de Emprego e Trabalho, a reunião terminou com a recusa da proposta dos patrões que ofereceram reajuste de 7,5% no salário de motoristas, cobradores e fiscais e mais 14% no vale-refeição. Na média, os dois acréscimos melhorariam em 8,49% o pagamento dos funcionários. A categoria recusou. A princípio, pedia reajuste de 27% do piso. O aumento elevaria para R$ 2 mil o salário dos motoristas, R$ 1,2 mil o dos cobradores e R$ 1,6 mil, fiscais. No entanto, nesta tarde, eles abaixaram a taxa acreditando em um possível acordo. Pediram 11,11% no salário e mais R$ 180 em vale-refeição.
"Recuamos em busca de uma solução, mas eles não aceitaram. Vamos paralisar. Seguindo a lei para não prejudicar os usuários. Garantimos 50%. O restante vai parar", declarou Patrício Magalhães. Manter parte dos serviços funcionando é uma exigência da lei. Por se tratar de um serviço de utilidade pública, essencial aos cidadãos, por mais que decretem a paralisação, ao menos 50% dos coletivos deverão continuar circulando e um comunicado oficial deverá ser feito as autoridades com 72 horas de antecedência.
Atualmente, circulam pela Região Metropolitana do Recife 360 linhas de ônibus, operadas por 18 empresas privadas. São 2,9 mil veículos realizando, em média, 24.350 viagens por dia que beneficiam aproximadamente 2,2 milhões de usuários diariamente.
Mediada pela Superintendência de Emprego e Trabalho, a reunião terminou com a recusa da proposta dos patrões que ofereceram reajuste de 7,5% no salário de motoristas, cobradores e fiscais e mais 14% no vale-refeição. Na média, os dois acréscimos melhorariam em 8,49% o pagamento dos funcionários. A categoria recusou. A princípio, pedia reajuste de 27% do piso. O aumento elevaria para R$ 2 mil o salário dos motoristas, R$ 1,2 mil o dos cobradores e R$ 1,6 mil, fiscais. No entanto, nesta tarde, eles abaixaram a taxa acreditando em um possível acordo. Pediram 11,11% no salário e mais R$ 180 em vale-refeição.
"Recuamos em busca de uma solução, mas eles não aceitaram. Vamos paralisar. Seguindo a lei para não prejudicar os usuários. Garantimos 50%. O restante vai parar", declarou Patrício Magalhães. Manter parte dos serviços funcionando é uma exigência da lei. Por se tratar de um serviço de utilidade pública, essencial aos cidadãos, por mais que decretem a paralisação, ao menos 50% dos coletivos deverão continuar circulando e um comunicado oficial deverá ser feito as autoridades com 72 horas de antecedência.
Atualmente, circulam pela Região Metropolitana do Recife 360 linhas de ônibus, operadas por 18 empresas privadas. São 2,9 mil veículos realizando, em média, 24.350 viagens por dia que beneficiam aproximadamente 2,2 milhões de usuários diariamente.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2012/06/28/interna_vidaurbana,381941/rodoviarios-deflagram-greve.shtml
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