A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) recebeu prefeitos pernambucanos, nesta terça-feira (25), em reunião ordinária na sede da instituição para discutir uma série de pautas de interesse municipalista, entre elas, informações sobre realização do Congresso Pernambucano de Municípios, que ocorrerá em março. Na ocasião, também foi definida uma comissão para dialogar com o governador Eduardo Campos (PSB) a respeito do pleito de uma segunda etapa do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) em 2014.
A comissão é formada pelos prefeitos de Salgadinho, Adnilson Pereira; de Taquaritinga do Norte, José Evilásio de Araújo; de Cumaru, Eduardo Tabosa; e pelo prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota (PSB). De acordo com Patriota, a ideia que querem passar não é de cobrança, mas o grupo pretende solicitar que 2014 também seja contemplado. “Mais do que isso, que vire uma política pública efetiva dos municípios, visando investimentos e, consequentemente, geração de emprego”, afirmou.
Como foi antecipado pela Folha de Pernambuco, na última segunda-feira (24), a expectativa é de que a nova edição do FEM seja anunciada na abertura do Congresso Pernambucano de Municípios, no dia 17, pelo governador Eduardo Campos. O evento, que ocorrerá até o dia 19 de março, no Centro de Convenções, em Olinda, deve servir como grande palco para o pré-candidato à disputa sucessória, o secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), que teve nome anunciado na última segunda.
Ainda nesta terça, Patriota e Evilásio de Araújo tiveram encontro com o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. “Foi uma conversa, sem ofício. Vamos conversando com ele, com a Seplag. Foi uma construção em busca de um entendimento. Não teve nada de concreto. Está em discussão a possibilidade do FEM esse ano e a possibilidade de instituir ele como uma política permanente”, disse Patriota.
Segundo o presidente da Amupe, não há ainda uma data para um próximo encontro, mas que deve ocorrer depois do Carnaval. Ele revelou, ainda, que o auxiliar de Campos ouviu e fez ponderações, sua análise sobre o impacto financeiro, mas afirmou que levaria o pleito ao governador. “Tem impacto financeiro grande, tem que ser bem estudado”, disse o gestor de Afogados da Ingazeira.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=154493
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