Agentes do Exército, Marinha e Aeronáutica reforçarão efetivo das polícias e estarão a postos para atuar em caso de emergência
Leo Motta/Folha de Pernambuco
Para que a Copa do Mundo possa ser sediada sem maiores transtornos, a segurança de todos precisa ser garantida. E, para cumprir com esse objetivo, as forças de segurança pública de Pernambuco ganharam um reforço. É, que, na manhã desta terça (10), parte do contingente de cerca de 3500 oficiais das Forças Armadas que trabalhará na Copa do Mundo em Pernambuco foi oficialmente apresentado, em cerimônia no Comando da 7ª Região Militar, na Avenida Professor Moraes Rego, no bairro da Cidade Universitária.
Ao todo, serão 2902 membros do Exército, 486 da Marinha e 17 da Aeronáutica trabalhando em Pernambuco durante a Copa. Aproximadamente 500 oficiais da Aeronáutica também serão designados para cuidar do tráfego e controle aéreo na região. Além de Recife, os oficiais mobilizados vêm de outras cidades de Pernambuco, como Garanhuns e Petrolina, e de outros estados como Rio de Janeiro e Goiás.
Também estarão à disposição cerca de 200 viaturas, entre helicópteros, ambulâncias e veículos de combate. Tudo isso é monitorado pelo Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), que funciona no próprio Comando da 7ª Região e atuará em conjunto com o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Durante a competição, a maioria do contingente ficará espalhado pelos quartéis do Recife, com uma parcela presente em locais estratégicos como estações de energia, portos e barragens. Outra parcela estará nas ruas, cuidando da segurança da Arena Pernambuco ou reforçando a escolta das delegações, por exemplo. No geral, a grande maioria do Exército só entrará em ação quando requisitadas pelo Governo do Estado, sendo convocadas em caso de emergência, quando as forças de segurança pública precisarem.
As tropas foram vistoriadas pelo General Eduardo Villas Boas, Comandante de Operações Terrestres das Forças Armadas. De acordo com ele, o planejamento também envolve preocupações específicas para determinados países. “Para os Estados Unidos ou a Rússia, há um reforço maior no contraterrorismo. Já nos jogos da Argentina, por exemplo, a preocupação é com o controle das torcidas”, afirmou. De qualquer forma, ele disse confiar na preparação da segurança no Estado. “Não acreditamos que os problemas extrapolem a capacidade de resposta das polícias”, concluiu.
Fonte:http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/cotidiano/noticias/arqs/2014/06/0061.html
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