Armando segue questionando "ligação" entre siglas da Frente (Foto: Clemilson Campos)
Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PTB, o senador Armando Monteiro Neto ironizou junção dos partidos que compõem a Frente Popular de Pernambuco. Segundo o petebista, o que ocorre do outro lado é “um ajuntamento meramente ocasional de interesses” e que de alguma forma se “reúnem em torno de uma frente disforme, sem consistência do ponto de vista político e ideológico”.
“Você vem do DEM para o PCdoB. É até difícil fazer discurso nessa frente. Porque você corre o risco sempre de falar mal de alguém, ou de alguém que está próximo”, disse o pré-candidato ao Governo.
Para o parlamentar, não é um balanço numérico de siglas aderentes “ocasionalmente, episodicamente” que pode definir a força e expressão política de uma aliança. “Acho que é muito mais a coerência, a consistência e a convergência em torno de propósitos e de objetivos e de uma linha programática”, continuou o senador.
Armando Monteiro Neto disse ainda que, a partir das plenárias do Pernambuco 14, projeto que percorreu todas as regiões do Estado, pôde perceber que o pernambucano quer se expressar. “O pernambucano não vai se alinhar por conta de imaginar que há um grande conjunto de partidos e de forças. Pelo contrário, esse gigantismo, essa incoerência incomoda setores expressivos da população de Pernambuco”, disse o senador.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=171184
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