A quatro dias da reunião da executiva nacional, onde decidirá se vai
homologar ou não a postulação do prefeito João da Costa, o gestor
petista reafirmou nesta sexta-feira que estará na sede do partido, em
São Paulo, para exigir o que é seu por direito. “Quem está com o direito
sou eu. A última decisão da executiva foi convocar as prévias. O
estatuto diz que se há dois candidatos, quando um dos dois desiste,
automaticamente a outra candidatura é homologada”, avisa João da Costa,
logo após o término do evento que empossou os membros da Comissão da
Verdade em Pernambuco, no Palácio do Campo das Princesas.
Em meio ao clima acirrado entre o seu grupo e do secretário estadual
Maurício Rands, o prefeito João da Costa disse que todos os seus dias
tem sido “tranquilos, apesar das turbulências e dos conflitos”. A gente
está bem com a nossa consciência. Por isso, estamos tranquilo”, disse o
petista, que nesta quinta-feira enfrentou o partido e decidiu não
retirar o seu nome do páreo para o senador Humberto Costa, nome que a
nacional quer emplacar com a benção do ex-presidente Lula. Questionado
se estava esperançoso quanto ao resultado do julgamento na reunião da
próxima semana, o prefeito diz pensar apenas “em coisas positivas. “Não
penso em resultados negativos. Quando fiz o transplante (de rim) não
pensei que fosse dar errado, por isso estou aqui hoje. Não estou
pensando em um resultado diferente a não ser o respito à democracia do
partido. Foi vontade da maioria”, disse João da Costa, que venceu Rands
com 52% dos votos.
O prefeito colocou não considerou o acordo da nacional em torno do
nome de Humberto. De acordo com João da Costa, se houvesse de fato um
entendimento fechado com a nacional, a executiva não esperaria. “Como
iria ter acordo se as prévias estavam convocadas?”, questionou. Segundo
ele, não houve uma decisão fechada da executiva, mas apenas alguns
membros que sugeriram outra alternativa.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=28703
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