terça-feira, 23 de julho de 2013

UNE defende plebiscito para a reforma política


Apesar de ser filiada ao PC do B, presidente garantiu autonomia da UNE (Foto: Divulgação)










A União Nacional dos Estudantes (UNE), por meio da nova presidente, a pernambucana Virgínia Barros, garantiu ao Congresso em Foco que defende a realização do plebiscito para reforma política.

Eleita para o cargo em junho deste ano, a pernambucana de 27 anos contou quais são seus planos para sua gestão à frente da entidade. A defesa de mais recursos para a educação e a insistência em uma reforma política ampla são suas prioridades.

“As ruas aceleraram os processos políticos para que vários projetos importantes, que nós defendemos, fossem votados pelo Congresso. O governo federal também apresentou diversas propostas para a educação e resolveu apoiar a reforma política. Isso tudo é importante, mas precisamos seguir nas ruas, seguir pressionando o governo para que tenhamos melhores resultados”, disse.

Filiada ao PCdoB, Vic Barros, como é conhecida, garante que a entidade segue autônoma em relação ao governo federal. Segundo ela, o papel da UNE atualmente é pressionar os governos por melhorias na educação e não se alinhar a projetos políticos.

Veja a opinião de Vic sobre as manifestações e a reforma universitária:

Manifestações

“Eu acho que o problema é gente de menos nas ruas, nunca gente de mais. Não acho que seja um sentimento generalizado entre os manifestantes essa ideia do antipartidarismo. Eu pelo menos não vivi nenhuma situação de rejeição em nenhum momento, até porque as pessoas compreendem o papel que a UNE exerce no país, por ser uma entidade que reúne os estudantes universitários de todo o Brasil para lutar pelas causas educacionais e pelas causas gerais da vida política brasileira. Acho que a diversidade de pensamentos e opiniões que se encontraram nas ruas é muito positivo”, explica.

Reforma universitária

“A princípio eu acho que os graves problemas que a saúde pública enfrenta no nosso país exigem medidas enérgicas para suprir o déficit de médicos que existem no nosso país. Acho que o principal é melhorar a qualidade e a infraestrutura do serviço oferecido na saúde pública brasileira. Mas acho também que não podemos negar que falta recursos humanos e que faltam médicos no nosso país e precisamos de medidas enérgicas para solucionar esse problema”, afirmou.


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